32. CARIDADE FRATERNA
7. Nada de divisões
Atenção, vou agora por o dedo na ferida. Ai dos mosteiros onde existem divisões e partidos; melhor que desaparecessem! Divisões e partidos, não, e não; tende caridade, tende cada vez maior caridade...
Embora alcançásseis o centésimo grau, ainda vos diria que andais mal! Que paz, pelo contrário, se goza quando todos estão unidos na caridade de Nosso Senhor. Vou dizer uma coisa, agora que não estão aqui a ouvir-me os meus sacerdotes e os meus clérigos, todos eles gente que trabalha duro! Parecemos tantos, fazemos tanto barulho e, na verdade, somos quatro gatos num balaio. Sabeis quantos são os nossos missionários no Brasil? São dois, e têm duas casas e quinze ou dezesseis casas de freiras para dirigir. Meu costume é que, quando um dos meus se ordena padre, abro uma nova casa. Nestes últimos dias três novos padres se ordenaram, e eu já abri mais três casas. Tenho um sacerdote que sozinho dirige três casas, nas quais estão mais de cem órfãos e 25 surdos-mudos, e são todos garotos mal educados pelos socialistas, que odiavam os sacerdotes, e chegaram até a quebrar de propósito as galhetas da missa, para fazer raiva. Pois é, agora quem está lá é Dom Sterpi, mas qualquer dias desses, ele vai ser trocado, e algum outro padre vai ter que tocar tudo aquilo para frente. (p. 82) - Foto de um outro amanhecer.
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