domingo, 28 de fevereiro de 2010

Domingo SÁBIO Domingo






Um mestre e seu discípulo caminhavam pelo deserto, e o mestre ensinava que podiam confiar sempre em Deus, pois Ele tomava conta de tudo.
chegou a noite e resolveram acampar. O mestre montou a tenda e o discípulo ficou encarregado de amarrar os cavalos numa pedra. Mas ao chegar à pedra, pensou consigo mesmo:
"O mestre está me testando. Disse que Deus toma conta de tudo e me pediu prá amarrar os cavalos. Quer ver se confio ou não em Deus."
Em vez de prender os animais, fez uma longa oração e entregou a guarda a Deus.
No dia seguinte, quando acordaram, os cavalos haviam desaparecido. Decepcionado, o discípulo foi se queixar ao mestre e disse que não confiava mais nele, pois Deus não cuidava de tudo, esquecera de vigiar os cavalos.
- Você está errado - respondeu o mestre. - Deus queria cuidar dos cavalos. Mas naquele momento, precisava usar tuas mãos para amarrá-los à pedra.

Curiosidade

Por volta de 75 d.C. tem início a construção do Coliseu romano. Essa também é a provável data da invenção do papel (na China).

O Espírito de Dom Orione




"Se lerdes a vida dos Santos Fundadores, geralmente achareis reunidos ao redor dos Fundadores, na hora da morte deles, os seus filhos espirituais. Nos últimos momentos deles, que ouvireis? Quais serão as recomendações mais ardentes desses Homens de Deus? Quais são as últimas expressões de suas últimas vontades? 'Queirai-vos bem, amai-vos, perdoai-vos; sejais um só coração e uma só alma!' "

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Anedota do Domingo

Duas comadres se encontram num salão de beleza e colocam os assuntos em dia:
- Sabe que minha filha teve gêmeas? Precisa ver que gracinha de meninas!
Uma se chama Novalgina e a outra Neosaldina.
- Pois minha filha também teve bebê. O nome da minha neta é Maria.
- Coitadinha... Onde já se viu colocar nome de bolacha em bebê?

Sobe para 214 número de mortos em terremoto no Chile Governo diz que em áreas de Maule até 80% das cidades foram destruídas pelo terremoto

TERREMOTO NO CHILE

O terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu a região central Chile na madrugada deste sábado (27) originou-se no mar, perto da cidade de Concepción - a segunda maior do país, com mais de 600 mil habitantes - e a 325 km da capital chilena, Santiago, que abriga 40% dos chilenos. O abalo atingiu as áreas mais populosas do país, onde vivem cerca de 75% da população.

Terremoto no CHILE: Don Simionato no telefone informa sobre a situação nas Casas de D. Orione

Finalmente, após várias tentativas, às 21h15 de 27 de fevereiro, o Superior Geral foi capaz de falar com Dom Roberto Simionato, maior no Chile.

Don Roberto, com vocês estão?
Estamos todos bem. Não houve danos graves para as casas. Montes e montes de medo, mas nenhum dano às pessoas ou aos irmãos e irmãs, e não para os hóspedes.

Como é a situação em nossas casas?
O terremoto atingiu o sul do Chile central. Ao rever as nossas casas, de norte a sul, esta é a imagem.
Iquique é a nossa casa mais ao norte, em quase 1800 km de Santiago, e não é nada aconteceu.
Em Santiago, nas nossas casas, Little Cottolengo, escolas, paróquias, capelas, irmãs ... houve algum dano ao vidro, gesso, design de interiores, mas nada de grave nas estruturas dos edifícios. A igreja paroquial, edifício velho grande, teve mais danos e amanhã há missa. Na Câmara houve prejuízos para o chão provincial, cúpula Tenho um quarto também. Ele caiu do teto de gesso, livros, armários ... tão assustada, mas sem consequências graves.
Em Rancagua teve danos especialmente nossa Igreja, que é antigo e colonial times. Não se pode comemorar antes da colonização. Para os idosos, no segundo andar de um pensionista, não havia muito medo e foi transferido imediatamente para o primeiro andar.
A QUINTERO, mais ao sul, na costa perto de Valparaíso, o dano não foi significativa, mas apenas quebrado janelas, fendas, entulho. Alguns danos também à igreja.
Los Angeles é a nossa casa mais próxima ao epicentro do tremor de terra considerada zona de Concepción. Nossa igreja tem sofrido porque foi reconstruída após o terramoto de '60. Mas todos os edifícios conexos (escritórios salas de catequese da paróquia e mais) um antigo edifício desmoronou. Será que ser refeito. A escola é nova e tem estado para além de danos às janelas, tectos e algum outro elemento. Na parte velha da cidade não houve danos graves. Eu não posso chamar de Los Angeles.

O tempo fez o terremoto?
O terremoto ocorreu às 3:34 am. Digo-lhe como me senti. Há muito tempo sofreu um abalo. Eu pensei, "será" - você sabe que no Chile que estamos acostumados a um idiota - mas depois de 30 segundos não passar e até aumenta com intensidade assustadora, ele continua, eles começam a entrar em colapso, o ruído, a luz desaparece ... Eu ainda estava na cama. Depois que eu saí no quintal, eu encontrei o clero, verificamos que estar lá e que ninguém tinha quaisquer danos ...

Era muito violento. Felizmente que teve seu epicentro 80 quilômetros da costa.
Havia 8,5 da escala Richter, o máximo. Você acha que o terrível terramoto de 22 de Maio de 1960, que modificou a topografia do terreno - foi de 9,0 graus. Mas este sismo é considerado pior do que isso, pois durou mais de dois minutos e meio. O recente terremoto no Haiti foi de 7 graus na escala Richter. Mas aqui são melhores e terremotos edifícios prova.

Agradecemos ao Senhor que está tudo bem e edifícios das nossas obras tem governado bem o suficiente.
Sim, graças a Deus que o terremoto ocorreu durante a noite e aos sábados. Imagine se tivesse acontecido na segunda-feira de manhã, com 1.700 meninos na escola, mesmo com o vidro e escombros que caíram problema muito pior que poderia acontecer ...

Mantenha-me informado. Estamos perto, oramos por você e para o povo do Chile.
Obrigado. Também reafirma a congregação que estamos todos bem e neste grande desastre que correu tudo bem. Para o dano será visto em seguida, com calma, mas nenhum de nós e os nossos convidados tiveram danos.

Miguel Esser, Coordenadora Geral do MLO, de Santiago de Chile:
Querido Padre Flavio, com gracia de Dios no hay temor, apenas preocupación por tantas personas que lo han perdido todo. Todos bien en casa, fuera de los daños materiales. En el Cottolengo Cerrillos de todos están bien. Saludos y abrazo. Miguel

Don Flavio Peloso

Pe. Geraldo Cruz

Hoje, faz 3 anos que Pe. Geraldo da Cruz Carvalho nos deixou. Na foto, vemo-lo entre o Pe. Aparecido da Silva e o Pe. José Nascimento. Descanse na paz de Deus!

O Espírito de Dom Orione




"Como faz bem à alma, como nos sentimos felizes, quando sentimos que estamos vivendo a canção que brota de nossos corações, que rompe dos nossos peitos vivificados pelos Exercícios Espirituais! 'Ecce quam bonum et quam jucundum habitare fratres in unum': um só sentimento, uma única vontade, um só amor: o amor à Igreja e às almas. O canto desse salmo é o cântico da concórdia, da união dos espíritos; não é um cântico de ódio que divide os irmãos e os povos. Nosso canto é o canto do amor mais suave, é o hino que canta a mais suave amizade e que une os irmãos que têm a mesma fé, que trabalham pelo mesmo ideal."

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sexta SÁBIA Sexta

No lugar desejado
Existe um conto budista sobre uma tartaruga.
Ela caminhava por um pântano, suja de lama, quando passou diante de um templo.
Ali viu um casco de tartaruga todo adornado de ouro e pedras preciosas.
- Não te vejo, antiga amiga, pensou a tartaruga. Você está coberta de jóias, mas eu estou fazendo o quero.

Enquanto isso na Jordânia




Um jantar brasileiro na Jordania

Esta semana, eu Ir. Márcio Calais, Orionita, fui em um jantar bem brasileiro na casa da minha amiga Bete, ela é do Paraná e na sua casa tambem estava a Paula sua amiga que está de visita aqui na Jordania. No jantar tinha arroz, feijão. frango, salada e claro que uma farinha de mandioca bem brasileira.


Curiosidade

70 d.C. marca o início da diáspora judaica após a destruição do templo em Jerusalém. Surge o primeiro Evangelho atribuído à comunidade de São Mateus.

O Espírito de Dom Orione

"Neste esforço de tender à perfeição a caridade tem um papel importantíssimo. É a virtude que nos assegura estarmos caminhando pelo bom caminho dos conselhos evangélicos: a caridade é aquela que nos mantém juntos, é o vínculo, a ligação que nos sustenta na fadiga do Apostolado para com os irmãos mais necessitados. É a caridade que nos conforta nas dificuldades. É a caridade, o amor de Deus que nos impele para nos darmos fraternamente as mãos e para caminharmos juntos."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Anedota da Quinta

Quando o marido se esqueceu do aniversário de casamento, a mulher ficou muito triste, mas não comentou nada.
Algum tempo depois ele se lembrou do aniversário e chegou em casa com flores e presentes.
- Por que tudo isso? - indagou a mulher.
- O que?! - exclamou o marido, fazendo-se de ofendido. - Já se esqueceu de que há nove anos, dois meses e cinco dias nós nos casamos?

O Espírito de Dom Orione




"Numa Casa religiosa o número às vezes pode até causar embaraço. (...) O Apóstolo São Paulo o chama o amor frateno 'vinculum perfectionis, vínculo da perfeição'. Os conselhos evangélicos são as vias que nos levam a Deus, são os caminhos por meio dos quais podemos tender à perfeição. Se além da observância dos mandamentos de Deus, praticamos ainda os conselhos evangélicos teremos certamente um maior grau de merecimento."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Última notícia

Deu no "Correio Integrado" de Guararapes (14/02/2010)

Curiosidade




O Império romano fica sob o dominio de Nero em 54 d.C. Os cristãos são acusados e martirizados pelo incêndio de Roma des anos depois.

O Espírito de Dom Orione



PARA A CONCÓRDIA NA COMUNIDADE
"Não basta estar em muitos para aumentar a glória do Senhor; mas é necessário que os muitos sejam unidos em um só coração e em uma só alma com o Senhor. O que dá valor ao número é a bondade e o espírito religioso de todos e cada um dos confrades e a concórdia dos corações. "

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Espírito de Dom Orione

"Devemos perdoar e perdoar tudo e a todos. Deveis cobrir com uma montanha de bênçãos não só aqueles que vos fazem o bem, mas também todos os que vos fazem o mal. "

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Curiosidade

37 d.C. marca a posse de Calígula como imperador romano.

O Espírito de Dom Orione

"Por isso quem quiser ver bons momentos mortifique sua língua e a afaste do mal e não deixe seus lábios pronunciarem palavras traiçoeiras, palavras falsas ou de duplo sentido: abstenha-se 'do mal e faça o bem, procure a paz e a siga, porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e seus ouvidos estão atentos às preces deles. Mas o olhar do Senhor ergue-se contra os que fazem o mal' (ib). Quantas verdades consoladoras estão nesse trecho de escrita. (...). Recordai-vos como o próprio Jesus Cristo disse que devemos amar, não somente quem nos faz o bem, mas também quem nos faz o mal: 'Foi dito: - Não matarás! - Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos...' Palavra firme!"

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Espírito de Dom Orione

"Sede misericordiosos e humildes, não respondendo ao mal com o mal, nem pagando injúria com injúria, mas ao contrário, retribuindo com amor e abençoando" (1 Pt 3,8 - 9): esta não é palavra somente de São Pedro, mas é palavra divina, que vem do Espírito e procede de Deus. Não retribuais com maldade o mal recebido, mas, pelo contrário mostrai-vos benévolos e perdoai. Bendizei quem diz mal de vós e quem vos maldiz, porque para isso Deus vos chamou, para que sejais herdeiros e para que possuais a bênção transmitida e prometida por Deus aos patriarcas e Deus reservará para vós toda bênção e graça até o fim do mundo: "quem quiser ter dias felizes, guarde sua língua do mal".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Anedota do sábado

Dois amigos, um com barba e outro sem barba conversavam:
- Eu tinha uma barba feia como a sua. Sabe o que fiz? Raspei a barba.
Respondeu o barbudo:
- E eu tinha uma cara feia como a sua. Sabe o que fiz? Deixei crescer a barba.

O Espírito de Dom Orione

CARIDADE: VIRTUDE PRÁTICA

"(...) Dedicai grande amor à união fraterna e à caridade fraterna: "Sede misericordiosos..." (1 Pd 3,8). Eis o que significa: ter o coração piedoso para as misérias alheias; daí vem exatamente a palavra 'misericordioso'. "

Sábado SÁBIO Sábado

A vida eterna
- Eu não acredito em ressurreição nem em vida eterna, dizia João.
- E Porque? perguntou Gabriel.
- Porque ninguém voltou do suposto outro mundo prá dizer que existem essas coisas.
- Pois eu acredito em ressurreição e em vida eterna.
- E porque?
- Porque ninguém voltou do suposto outro mundo prá dizer que não existem essas coisas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Espírito de Dom Orione


"Acabais de assistir a uma cerimônia simples: a bênção da estátua que representa uma das características mais marcantes da prática da caridade; a caridade para com os velhinhos e para com os meninos. A criança abandonada, o órfão e o idoso carente representam todos os nossos irmãos mais necessitados.
(Por ocasião da bênção da estátua de São José Benedito Cotolengo em Milão no dia 22/05/1938)."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Espírito de Dom Orione

"Fazer o bem a todos, fazer o bem sempre, o mal, nunca, a ninguém!"
(Mensagem de março de 1936, Lettere II, 331)


"Fazer o bem sempre e o bem a todos, ó Jesus, abençoando sempre e não amaldiçoando jamais!"
(De carta do dia 8/12/1935, Lettere II, 317 )

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Oriomundi no Formspring-me


Trata-se de uma espécie de rede social em que é possível se cadastrar e então receber perguntas, anônimas ou não, de quem entrar no seu perfil.

para quem tem perguntas a fazer para o oriomundi poderá também utilizar a caixa do formspring do lado direito.

Parabens pelo blog que está cada dia melhor. Já virou obrigatória a visitinha diária lá.
Só falta mesmo o povo colaborar mais enviando fotos e textos sobre tudo o que ocorre na província pois
para nós que estamos longe isso ajuda muito, uma vez que nos mantem conectados com os acontecimentos.
Estou enviando uma reflexão que escrevi, tentei enviar mais fotos, mas a internet aqui é um atraso, literalmente.
Ah, provavelmente em abril estou indo ao Brasil para resolver alguns problemas com visto e vou tentar.
Abraços! Uma santa quaresma pra todos!
Clayton Munhoz
Kollam - India

NA TENDA COM JESUS. EXPERIENCIANDO CRISTO NA ÌNDIA.

“Lançar-se ao mundo”. Nem que fosse por um dia todos deveriam dar-se ao luxo dessa experiência. E ela não seria simplesmente aventura – ou loucura, para alguns – mas oportunidade de vislumbrar a verdade universal e plural que subjaz na diversidade de culturas, cores, hábitos e costumes de todos os povos em cada parte do planeta. E uma vez que ela é sentida e degustada pelo conhecimento – pois só podemos realmente conhecer o que tem gosto, o que nos chega pelos sentidos, pela experiência mesma em útima instância – então seremos capazes de compreender o que é a vida.

“Estou convencido das minhas próprias limitações - e esta convicção é minha força” (Gandhi)

Foi ao lançar-me nesta empreitada, imbuído não só de coragem, mas também de uma certa dose de covardia, que aceitei vir pra India. Sim, por que o corajoso não é o que não tem medo de nada (esse é o idiota) mas sim aquele que supera e enfrenta seus medos e temores. Foi compelido não por vontade humana, mas Divina que, portanto, eu aceitei este desafio. Deus tem sido, desde o primeiro momento, não só a força propulsora da minha missão, mas também a suprema fonte e raiz da minha vocação missionária. Jesus não me “enviou” para um lugar distante, mas me convidou para vir à Índia com Ele. E nesta caminhada com Jesus aprendi que o local do encontro com o Senhor não é só o Templo, fixo e estável em si mesmo, mas também na tenda que facilmente pode ser desmontada e carregada para onde quer que Ele deseje.

“De modo suave, você pode sacudir o mundo”. (Gandhi)

Ao chegar numa terra tão distante e tão diferente daquela onde nascemos o primeiro sentimento que se aflora é o inevitável senso de incapacidade ou até mesmo inutilidade. Senti isso por um período considerável e confesso que não foi fácil de lidar com isso. Na verdade, creio que esse sentimento foi motivado por um exagerado medo de não me inculturar, ou melhor, de ferir a cultura destes que me receberam. Mas uma vez que o processo de inculturação é lento e doloroso, não há quem não se sinta incapaz de dar passos. A questão é como lidar com isso sem causar grandes problemas pra você e para o povo que lhe circunda. E o meu modo foi, num primeiro instante, o de fazer bem feito as pequenas coisas que me foram confiadas e, fazendo-as, senti-me mais que útil, senti-me “inteiro” e inevitalvelmente disposto a dar o segundo passo. Aprendi, assim, que não é o tamanho da ação que importa, mas sim o tanto de amor que colocamos nela.

É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras. (Gandhi)

Quando se chega à Índia, após um olhar apurado, não é difícil de se compreender o porque de duas das maiores personalidades do século XX terem vivido aqui. Me refiro a Madre Tereza de Calcutá e Mahatma Gandhi. A diversidade de culturas que compõem a fascinante colcha de retalhos de nação indiana é tão vasta quanto existem estrelas no céu e o modo como vivem praticamente em paz uma com as outras é digno de nota (com excessão, é claro, de certos grupos radicais indus e muçulmanos). Para citar um exemplo, são 28 línguas oficiais e existem mais 62 esperando aprovação do Congresso para serem oficializadas, o que produziria, entre tantas outras consequências, uma cédula monetária na qual o valor da moeda estaria escrito em 80 línguas! (Agora tente imaginar o tamanho que ficaria cada cédula de rúpia). Assim, não posso deixar de expor as dificuldades de comunição. Em Bangalore se falam quase 7 diferentes línguas. Não há como não buscar outra fonte de comunicação senão sua própria vida. Na Índia, uma ação vale mais que mil palavras, literalmente falando. Aprendi que atos de amor são como moeda de ouro, valem em toda parte.

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo. (Gandhi)

A Vida Religiosa hoje prefere seguir os passos de Jesus que imitá-lo. Isso nos indica todo um caminho a ser “ainda” descoberto, já que ele é sempre diferente em cada realidade. Não há fronteiras que não possam ser rompidas pelo amor de Cristo, bastando para isso apenas a coragem de pessoas que vivam o evangelho e seus paradoxos sem medo. O que quero dizer é que somos também convidados a “evangelizar as culturas”, o que não implicaria simplesmente “indicar valores e condenar erros”, mas também aprender tantas outras manifestações do amor genuíno de Deus presente em cada povo. Para isso, sabe-se, a exigência maior é saber amar. Por isso escolhemos viver com Jesus numa tenda. Não há nada que possa nos assustar, uma vez que podemos nos mudar sempre. Mais ainda, viver na tenda significa estar totalmente aberto àquelas manifestações de Deus nesta cultura, nesta realidade, neste povo. O sagrado não é mais o intocável e eterno, fixo e longínquo. Ao contrário, é a experiência de Deus vivida genuinamente pelo povo sofrido, os preferidos do Reino, os servos de Javé e partilhada na caminhada rumo ao Reino de Jesus. O que Ele nos ensinou foi amar, isto é, ele nos deu a mais poderosa força do universo. E que todos os povos conheçam esse poder!

Cl. Clayton Munhoz, FDP

Pausa para reflexão

Algumas pérolas do último ENEM com pequenos comentários
1. "Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Meu Deus... Haja pára-raio!)

2. "Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)

3. "Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde
representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as
matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira."

(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e Progresso'.)

Posse em Forquilhinhas

O provincial Pe. Aparecido da Silva em discurso de acolhida aos novos Pároco Pe. Roberto e Vigários Pe. Nascimento e Pe. Aguiar, da Paróquia São Francisco de Assis, de Forquilhinhas, SC

Novos Pároco e vigários

No último domingo, 14 de fevereiro Pe. Roberto Silva (Pároco), Pe. José Nascimento Ferreira da Silva e Pe. Luiz Carlos de Aguiar Gregório (Vigários) tomaram posse em Forquilhinhas, SC.

Curiosidade

28. Ao começar a era depois de Cristo, a população mundial deveria chegar a aproximadamente 170 milhões.

O Espírito de Dom Orione

"A Pequena Obra acolhe e abraça todos que têm uma dor, mas não têm quem lhes dê um pão, um teto, um conforto: ela se faz tudo para todos a fim de atrair todos para Cristo. Ela surgiu de uma ânsia vivificante do amor que está sempre pronto e disposto a acudir a todas necessidades dos irmãos que sofrem. A Pequena Obra da Divina Providência quer ser uma corrente viva e benéfica, que derrame suas águas para irrigar e fecundar de Cristo os solos mais áridos e desconsiderados."

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Terça SÁBIA Terça

"Escolhas são como sementes.
O que plantamos hoje será fruto amanhã.
A qualidade do fruto depende do que semeamos.
Não há milagre que possa reverter o que foi semeado.
Se as sementes plantadas eram de limão,
não espere colher laranjas.
É a regra da vida.
É dura, eu sei,
mas é a lei!"
(Pe. Fábio de Melo em: "Quando o sofrimento bater à sua porta")

O Espírito de Dom Orione

"A caridade, pois, exercida em nossa sociedade partindo do amor ao Papa e à Igreja, e levando à construção desse amor em toldos os homens, é precisamente o que de melhor existe que possa responder à necessidade dos nossos tempos. E tal é o espírito do qual é informada a Obra da Divina Providência; esta é a sua fisionomia, o seu caráter típico: Instaurare omnia in Christo!"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O técnico de enfermagem

Parabéns ao nosso Ir. José Lucas Gonçalves dos Santos, Tecnico em Enfermagem, formado no final do ano passado.

Segunda SÁBIA Segunda

Começando a caminhar
Já era 4 horas da tarde, quando o mestre apareceu e aparentemente alcoolizado. A multidão que se aglomerara desde as 5 da manhã para ouvi-lo, havia se reduzido a apenas seis pessoas. Várias desculpas tinham sido dadas: ele estava dormindo, estava almoçando, estava a atender uma bela moça.
E então ele se dirigiu à "multidão" de seis pessoas, parando de se fazer de bêbado:
- Para vocês eu transmitirei todo meu conhecimento, pois quem deseja percorrer um longo caminho tem que aprender que a primeira lição é superar as primeiras impressões.

Anedota da Segunda

Diz o patrão pro empregado:
- Você sempre chega ao trabalho na hora e nunca sai cedo. Você sempre está na sua mesa e nunca está "voando". Não dá prá você trabalhar como os outros?

Uma pergunta

Você está competindo em uma corrida e ultrapassa o corredor que está em segundo lugar. Em que lugar você está agora? Responde, vai.

Curiosidade

27. Otaviano tornou-se o único governador de Roma em 31 a.C. Quatro anos depois, aceitou o título de Augusto, marcando o início do Império Romano.

O Espírito de Dom Orione

"Pois bem, quando o Papa for reconhecido com sentimento de fé como o pai universal dos povos, e a Igreja for novamente a Mestra iluminadora das mentes com a sua doutrina infalível voltará a pulsar nos corações a vida sobrenatural que do Evangelho emana; voltará a paz serena e segura a reinar nos indivíduos e na sociedade."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Arte que as ruas revelam





Fotos tiradas no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo). Ontem dia 13 as ruas estavam tranquilas pelo feriado de carnaval, convite para um passeio.

O que a Janela Revela

Foto tirada na manhã de hoje em São Paulo (enquanto a chuva não vinha). Da janela da Província sul um novo ângulo da histórica paróquia Nossa senhora Achiropita.

Anedota do domingo

Uma cegonha diz prá outra:
Neste mês não entreguei nenhum bebê, mas dei cada susto!

Domingo SÁBIO Domingo

Gandhi
Mahatma Gandhi chegou em 1947, à vila de Noakhali, onde hindus e muçulmanos estavam envolvidos numa batalha mortal. Sem dormir e sem comer ele foi de casa em casa.
Para os muçulmanos dizia:
- Sou um hindu; se quiserem matar um hindu, matem-me e deixem os outros viver.
Para os hindus, igualmente inflamados pelo ódio mortal contra os muçulmanos ele dizia:
- Sou amigo dos muçulmanos, matem-me primeiro e não matem mais ninguém.

O Espírito de Dom Orione

"Vemos surgir por toda a parte obras de beneficência e instituições de socorros de todo gênero, não obstante o ódio de classe que parece querer arrasar a ordem política, social e familiar; todavia se sente mais forte do que nunca a necessidade de que o ódio se acabe e o amor volte a reinar nos corações."

Curiosidade

26. Após a Diáspora, ocorrida no ano 70, os hebreus se espalharam ao redor do mundo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sábado SÁBIO sábado

Construindo pontes
Certa vez, dois irmãos, que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos percorreram uma estreita, porém, comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam.
Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão que lhe disse:
- Estou procurando por trabalho, talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali. Posso ajudá-lo?
- Sim! Disse o fazendeiro - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise nem vê-lo.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Certamente vou fazer um trabalho que o deixará satisfeito, mas vou precisar de uns dois ajudantes. E vai demorar mais ou menos uma semana. Vou precisar de pouso e alimentação durante esses dias.
Como o fazendeiro fosse fazer uma viagem de mais ou menos uns sete dias, após dar as devidas instruções, partiu. O homem com os ajudantes do fazendeiro trabalharam arduamente durante todos aqueles dias medindo, cortando e pregando.
Terminou sua obra ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou:
- Você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram uma na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e querendo partir.
- Não, espere! disse o mais velho - Fique conosco mais alguns dias, tenho muitos outros projetos para você.
O carpinteiro então lhe respondeu:
- Adoraria ficar. Mas, tenho muitas outras pontes para construir...

Que construam pontes também nossos confrades aniversariantes desta semana:
14 - Cl. Everton Ferreira (N)
15 - Pe. Valdeci Marcolino (S)
17 - Ir. José Lucas dos Santos (S)
18 - Pe. Aparecido do Nascimento (S)
18 - Pe. Braz Ricardo (S)
20 - Ir. Renato Custódio (N)

PARABÉNS!!!

O Espírito de Dom Orione



10. O NOSSO CARÁTER TÍPICO
c) O homem é como a ideia que pensa e em si mesmo cultiva, e suas ações são sempre conformes à mesma ideia pela qual é guiado. E por isso quanto mais for sentido o amor ao Papa e à Igreja, naqueles que por razões de ministério são os mestres do povo, tanto mais será ardente a chama que os move a comunicar às almas esse sentimento, sem o qual nenhuma participação de vida sobrenatural poderá existir; assim sendo, o exercício da caridade atingirá perfeitamente o seu escopo correspondente às necessidades dos nossos tempos, que são precisamente a de reconduzir a sociedade a Deus, unindo-a ao Papa e à Igreja.

Neve em Roma





“Vi Raccomando le anime dei giovani. Curatene lo spirito, coltivate la loro mente, educate il loro cuore! Sono essi il sole o la tempesta di domani". (San Luigi Orione)


"Enviamo-lhe fotos da extraordinaria neve que caiu hoje (ontem) sobre Roma. Pela manhã toda nevou muito aqui em Roma. Uma paisagem extremamente bela. Infelizmente tiramos as fotos depois do almoço quando a neve na sua maioria ja tinha se derretido.

Padre Jorge Henrique Rocha e eu estamos muito bem, porém aqui é muito frio. Vamos à escola de idiomas Dilit toda manhã. Estou com algumas dificuldades, mas nada que nao possa ser resolvido com fé e coragem.

Moramos ao lado da Igreja San Pietro in vincoli; dizem que neste local Sao Pedro Apostolo foi julgado, acorrentado e depois foi levado daqui para a prisão. Aqui estão as correntes em que ele foi aprisionado e também há uma bela escultura de Moisés feita por Michelangelo que ao final da obra disse: "Parla Mosè!".

Saudades do Brasil...
Sao Pedro: Rogai por nos!
Rezem por nos!
Nossa Senhora da Caridade: rogai por nos!
Atenciosamente,
Márcio Lopes Vieira e Pe. Jorge Henrique Rocha. "

Neve em Roma


Cl. Márcio Lopes Vieira na neve de Roma

Neve em Roma


Pe. Jorge Henrique Rocha na neve de Roma

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sexta SÁBIA Sexta

A falta de perdão
A falta de perdão endurece o nosso coração, semeia discórdia, planta o mal e volta-se contra nós mesmos.
O pequeno Zeca chegou em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para a horta, ao ver aquilo chamou o menino para uma conversa. O menino intrigado já foi se adiantando:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca zombou de mim na escola. Ele me humilhou na frente dos meus colegas. Disse que sou lento e atrapalho as brincadeiras. Quero que ele fique doente e não possa mais ir à escola.
O pai escutou tudo calado e foi até um abrigo, onde guardava um saco de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse perguntar, o pai lhe disse:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa , depois voltarei prá conversar.
O menino achou a brincadeira divertida. O varal estava longe e ele acertou poucas pedras de carvão na camisa. Uma hora depois o pai chamou-o para o quarto e perguntou a ele:
- Como se sente agora?
- Estou cansado mas feliz por ter acertado alguns pedaços de carvão na camisa, ou melhor, no Juquinha.
O pai então pediu ao filho que se olhasse no espelho. Assustado, Zeca percebeu que estava todo sujo de carvão. A camisa no varal ficou menos suja do que ele.
Na vida também é assim. Quando desejamos o mal aos semelhantes, quando elevamos nossos pensamentos contra alguém, a sujeira, os resíduos, a fuligem recaem muito mais sobre nós mesmos. A vingança machuca mais aquele que quer se vingar.

Curiosidade

25. Pesquisas apontam que a fundação de Roma, marcada pela lenda dos irmãos Rômulo e Remo, ocorreu a partir de uma fortificação iniciada por latinos e sabinos para se defender dos etruscos.

O Espírito de Dom Orione



10. O NOSSO CARÁTER TÍPICO


b) «Nestes nossos tempos, escreveu Sua Eminência o Card. Parrocchi, os homens só compreendem a caridade como meio e não como o fim e o princípio. Dizei aos homens de nosso tempo: é preciso salvar as almas ameaçadas de perdição, é necessário instruir os ignorantes a respeito dos princípios da religião, devemos dar esmola por amor de Deus... e os homens não nos entenderão». No entanto, o objeto primeiro da caridade são as almas, e as almas não podem de modo algum viver por si mesmas esta caridade, se não se mantiverem unidas à Igreja e ao Papa. Jamais, como nestes nossos tempos, o povo está sendo afastado da Igreja e do Papa, e é por isso providencial que o amor se desperte por todos os meios possíveis para que volte a viver nas almas o amor de Cristo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ele é meu irmão

Quinta SÁBIA Quinta

Ele é meu irmão

A cena chamava a atenção de todos os transeuntes: um jovem robusto circulava diariamente pelo centro da cidade carregando um paraplégico nos ombros. Alguém tomou coragem e perguntou:

- Não é pesado esse fardo que você carrega nas costas, seu moço?

- Não... de jeito nenhum. Ele é meu irmão...

Gesto bonito, eloquente, comovedor. O amor é prestimoso, afável, serviçal; tem ombros largos, coração acolhedor e não mede sacrifícios. As mães que o digam! (assista também o video "Ele é meu irmão")

As PIMC em Roma



A Ir. Maria Bernadeth é quem noticia:
"Há mais de uma semana que nos encontramos aqui em Roma na preparaçao do nosso XI Capitulo Geral. Ontem, acabamos de preparar os os Capítulos locais e regionais. Na parte da tarde, iniciamos a preparação dos Capitulos Provinciais. Temos muito trabalho pela frente.

As PIMC em Roma




A Equipe Internacional das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade - Orionitas, está reunida em Roma para a preparaçao das duas primeiras etapas do Capítulo Geral: Capitulos locais e Provinciais.
Pertencem às seguintes nações: Italia, Polonia, Mandagascar,
Chile, Argentina e Brasil.

O Espírito de Dom Orione




10. O NOSSO CARÁTER TÍPICO

a) Messina, 3 de julho de 1912

Faz hoje vinte anos que se abriu, no jardim de nosso Veneradíssimo Bispo, o pequeno e modestíssimo Oratório Festivo São Luís, do qual teve início, pela misericordiosa disposição de Deus a Pequena Obra da Divina Providência (...). Permitam-me, ó caros filhos e Amigos, que eu aproveite esta bela ocasião para recordar tudo quanto eu pude dizer naquele dia aos garotos e rapazes, e que eu possa falar-vos do nosso único dever que é exatamente o de nos mantermos fiéis ao amor de Jesus Cristo Nosso Senhor, que é a nossa vida de amor ao Papa. (...)
(Scr. 52,257).

São José, SC


Pe. Aparecido da Silva, Dom Murilo Krieger e Pe. José Manuel dos Santos (o novo pároco da São José)

São José, SC


Pe. André Scaglia, Pe. Roberto Silva e Dom Murilo Krieger antes da celebração em São José, SC, quando recebemos a nova Paróquia São José.

Florianópolis, SC


O Sr. Bispo Dom Murilo Krieger e Pe. Aparecido da Silva na Igreja São João Batista e Santa Luzia

Florianópolis, SC


Pe. Claudinei Niedzwiecki e Pe. José Manuel dos Santos na celebração por ocasião da devolução da Paróquia São João Batista e Santa Luzia à Arquidiocese de Florianópolis, SC (Início de Fevereiro deste ano)

Eremitério Frei Ave Maria

Em Janeiro o Provincial Pe. Aparecido da Silva esteve no Eremitério Ave-Maria em Valença, RJ. Na foto está entre o Nv. Antônio Magela Carvalho Garcia (recém-ingressado no Noviciado Eremítico) e o Frei Cruz - Alex dos Reis Amorim

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quarta SÁBIA Quarta

Na escola da vida
O garoto Zezé protagonista do livro "Meu pé de laranja lima" de José Mauro de Vasconcelos, roubava flores para depositá-la sorrateiramente num copo sobre a mesa da professora. Ninguém levava flores para ela, porque era feia, com uma pintinha no olho.

Ao descobrir que as flores eram roubadas, a professora explicou:
- Você não deve fazer isso Zezé...
- E o copo? Vai ficar sempre vazio?
- Nunca esse copo vai ficar vazio. Quando eu olhar prá ele, vou sempre enxergar a flor mais linda do mundo. E vou pensar: quem me deu essa flor foi meu melhor aluno. Está bem?

Comovente o gesto inusitado do aluno Zezé. Esperando alegrá-la, presenteia a professora com flores furtadas! O amor e a bondade têm dessas coisas, que só o coração explica.

Circular do Diretor geral em nove dias




O ORIONITA SACERDOTE
Unidade de vocação e especificidade de ministério

Nono dia: Concluo, caríssimos Confrades, com o convite a olhar para a frente e a viver o evento importante do próximo Capítulo Geral em espírito de fé e de comunhão. Os últimos quatro meses do ano foram caracterizados pela realização dos Capítulos nas Comunidades e nas Províncias da Congregação. Com o “caderno de preparação ao Capítulo” na mão e com as anotações pessoais, demos nossas contribuições ao tema geral do Capítulo “Só a caridade salvará o mundo. Fontes, relações, ministérios, vocações e novas fronteiras da caridade apostólica”. Fui informado de interessantes experiências, tanto das comunidades locais como dos Capítulos provinciais. Agora a documentação está chegando à Direção Geral e uma Comissão pré-capitular (01 a 10 de março) cuidará da preparar o Instrumentum laboris para o Capítulo Geral (30 de maio a 23 de junho). A boa participação dos Confrades è premissa de bons frutos.

Pelo fim de janeiro, juntamente com o Superior da Delegação Missionária de Língua inglesa, o Pe. Malcolm Dyer, irei à Coreia do Sul e lá, se Deus quiser, iniciaremos oficialmente a presença da Congregação com a assinatura do convênio com o Bispo de Masa que nos confiará o atendimento pastoral de um centro para imigrantes. Era a única nova abertura programada para o sexênio e estamos chegando exatamente no final. Prosseguiremos depois em visita às Filipinas onde receberei a Profissão perpétua do primeiro nosso clérigo filipino, Richard Maguad, e daremos um passo à frente para a abertura de uma terceira comunidade na diocese de Lucena.

Recomendo orações pelos caríssimos confrades que nos deixaram nestes últimos meses: Pe. Francisco Lucian, Pe. Jan Kawalko, Pe. Dante Barbaro, Pe. Luigi Candoni, Pe. José Francisco Ciccioli, Pe. Antônio Aparecido Da Silva e Pe. Secondo Ugo Vighi, dos quais se encontram maiores notícias no “Necrológio” dos Atti.

Unamos em nossos sufrágios as nossas Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade: Irmã Maria Elda, Irmã Maria Plautilla, Irmã Maria Luce, Irmã Maria Liliana, Irmã Maria Anna, Irmã Maria Sarina e Irmã Maria Kamila.

Um pensamento também pelos nossos parentes falecidos: o pai do Cl. Valery Brice Ramandrosomanana e do Pe. Getúlio Pereira Da Silva; a mãe do Pe. José Antonio Sanz del Hoyo, do Pe. Juan José Mettini, do Pe. Arcangelo Campagna; os irmãos do Pe. José Gilvan e do Cl. José Márcio Nascimento Silva; o Pe. Nivaldo Antonino, irmão do nosso Pe. Geraldo Dias; a irmã do Pe. Amedeo Mangino, do Pe. Settimo De Martin, do Pe. Joseph Van Cu N’Guyen, do Pe. Damiano Terenghi, do Pe. Stanisław Pawlina e a Irmã Emiliana, irmã de nossos confrades o Pe. Pietro e o Pe. Belisario Lazzarin.

Confiamos à divina misericórdia todos os nossos Amigos, Benfeitores, Ex-Alunos falecidos que contribuíram para o bem da Pequena Obra, entre os quais cito, por ter recebido notícia, Orazio Tonelli (Genova), Victor Signorio (Chile), Pedro Vianna (Brasil sul), José Batistella (Guararapes - Brasil Sul) e Nazzareno Malfatti, que foi nosso confrade e missionário (Chipre). A todos o Senhor lhes dê o seu eterno Amor.

Um pensamento e uma oração especial também por todos nossos enfermos: Deus lhes conceda a graça de aceitar e oferecer a Jesus seus momentos de dor, em espírito de apostolado.

A todos vá a minha cordial saudação acompanhada pela oração.
Em Cristo e em Dom Orione

Sac. Flavio PELOSO, FDP
(superior geral)

O Espírito de Dom Orione




9. ENXUGAR MUITAS LÁGRIMAS
Em época de positivismo, de ambições terrenas e de cobiça desenfreada pelo dinheiro, a Pequena Obra da Divina Providência, se propõe, com a ajuda da Virgem Celeste, enxugar as muitas lágrimas, elevar as mentes e os corações àquele Bem que não é desta terra, o único que pode preencher e tornar feliz o coração humano; e pretende modestamente cooperar, com toda a humildade e de joelhos aos pés de Roma, para manter fiel ou reconduzir o povo à Santa Igreja e à Pátria, e trabalhar para salvar os pequenos, os humildes, os mais insidiados e os mais sofredores irmãos em Cristo. (In cammino con Don Orione, 323).

À porta do Pequeno Cotolengo não se perguntará, a quem chega, se tem um nome, mas unicamente se tem uma dor. (Da carta de 13/04/1935 - Lettere II, 223)

Curiosidade

24. Diversos povos contribuíram para a origem da civilização romana, como os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnifas e gregos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Circular do Diretor geral em nove dias

O ORIONITA SACERDOTE
Unidade de vocação e especificidade de ministério

Oitavo dia: "O ano sacerdotal e o exemplo do santo Cura d’Ars"
O ano sacerdotal é uma ocasião pastoral para tornar conhecida e amada a vocação e o serviço sacerdotal. Esperemos que sirva também para tornar conhecida e amada a específica vocação do religioso e do orionita sacerdote.

O Papa, entre as muitas figuras de santos sacerdotes, apresentou como modelo para o Ano Sacerdotal São João Maria Vianney. Uma figura de pároco de paróquia, porém a sua grandeza sacerdotal dá também para nós religiosos ótimos estímulos espirituais. Dom Orione costumava apresentá-lo como modelo de sacerdote, a ponto de nomeá-lo entre os seu santos intercessores no “Plano e programa da Pequena Obra da Divina Providência” [Carta do dia 11/02/1903 ao Bispo Dom Bandi para a aprovação da Congregação; Lettere I, 11-22] e a ponto de marcar, na hora da refeição, a leitura da "vida do Venerável Cotolengo e do Cura d'Ars".

Dom Orione exaltava a pureza, o ardor, a caridade, “o ardor do tão humilde Cura d’Ars”, observando que “O Santo Cura d’Ars, a quem foi entregue a Paróquia porque alguém insinuou que, afinal das contas, ele sabia rezar o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo, e, no entanto, ele se mostrou o maior e melhor confessor da França” (Parola IX, 498). “Como foi possível que o santo Cura d’Ars se tenha tornado o mais famoso confessor da França? Ele que, intelectualmente falando, era um quase descartado? Porque ele foi um profundo adorador da Eucaristia que cultivava o espírito de oração” (Parola IX, 395).

Dom Orione apresentava São João Maria Vianney, ao lado de São Francisco de Sales, de Dom Bosco, de São Vicente de Paulo, como exemplo de paz interior: “eles eram inimigos da pressa, e ninguém trabalhou mais do que eles! Gente de valia!” [Scritti 33,47. Bento XVI recorda ainda como o Santo Cura exercitava os ministérios da caridade, "visitava sistematicamente os enfermos e as famílias; organizava missões populares e festas patronais; recolhia e administrava o dinheiro para as suas obras caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e a dotava de adornos sagrados; ocupava-se das meninas órfãs da "Providence" (um instituto por ele fundado) e das educadoras; preocupava-se com a instrução das crianças; criou confrarias e convocava os leigos para colaborar com ele"; Carta da instituição do Ano Sacerdotal, cit.]. Por outra parte observava Dom Orione que “O trabalho é a paz dos santos. Na vida dos santos não existe o “dolce far niente”(“sombra e água fresca”). Dom Bosco batalhava até arrebentar as pernas. Lacordaire, falando do Cura d’Ars, afirmou que ele tinha a ciência de Cristo” (Parola III, 41).

Em seus escritos Dom Orione cita o Cura d’Ars e muitas vezes repete a conhecida pergunta dele: “Que seria o mundo sem os Sacerdotes? E respondia o próprio Beato Cura d’Ars: a sociedade sem o sacerdócio seria uma jaula de animais ferozes, e o mundo recairia na pior barbárie" (Scritti 46, 218 e 56, 127).
Além da admiração, Dom Orione tinha devoção. Em seu caderno de celebrações anotou: “Recebi de um Padre velhinho, que me atendeu em confissão… um pedacinho de pano da batina do Beato Cura d’Ars” (Scritti 92, 17). Escrevendo a um sacerdote doente recomendou-lhe: “Procura um bom médico e vai fazer uma consulta e depois começa uma novena a São João Bosco e ao Santo Cura d’Ars” (Scritti 43, 212).

Mais ainda. Entre a espiritualidade de São João Maria Vianney e a de Dom Orione há muita afinidade.

O Pe. Venturelli qualifica a fé que havia em Dom Orione como “extremamente simples, fé que ia ao cerne… semelhante, à do Santo Cura d’Ars” (Positio super virtutibus, p.987). E também o Pe. Giuseppe Del Corno testemunhou: “Fazia-me grande impressão o espírito e o estilo das cartas que Dom Orione mandava da América. Nelas eu sempre notava algo do espírito e do estilo do Santo Cura d’Ars” (Ibidem, p.104).

Nosso Santo fundador assemelhou-se as Cura d’Ars sobretudo na paixão pelas Almas e na misericórdia para com os pecadores. Dom Orione desejava “abraçar a todos, exceto ao diabo e, se possível fosse, também a ele; abraçar a todos, menos ao erro manifesto; os transviados não só acolhê-los, mas correr atrás deles” (Scritti 81, 122). Movido pelo ímpeto da caridade chegou ao ponto de escrever: “Almas! Almas! Todas são amadas por Cristo, por todas Cristo deu a vida, todas Cristo quer salvas, entre seus braços e seu coração transpassado. Põe-me, Senhor, na boca do inferno, para que eu, pela tua misericórdia, o feche!”. [Nel nome della Divina Providenza, 136]

Expressões hiperbólicas para impressionar leitores ou ouvintes? Também São Paulo, usou palavras bem semelhantes quando disse: “Quisera verdadeiramente ser eu próprio anatematizado, separado de Cristo em favor de meus irmãos” (Rm 9,1-3). Nessa linha de ardor apostólico se movia igualmente o amável santo Cura d’Ars que gostaria de colocar seu confessionário na porta do inferno. “Se os infelizes condenados que estão no Inferno há tanto tempo ouvissem dizer: ‘Vai ser colocado um padre na entrada do inferno e todos que quiserem se confessar não precisam fazer mais nada, senão, irem-se embora; filhos meus, achais que sobraria alguém lá? Oh! num piscar dos olhos o inferno estaria vazio e o céu se encheria!”. [Pensieri e fioretti del Santo Curato d'Ars, Ed. San Paolo, 1999.]

Ajudem-nos os exemplos do Cura d’Ars a vitalizar este ano sacerdotal e cresça o nosso zelo pelas Almas e a caridade pastoral, nutrida pela experiência da caridade de Deus. Como Bento XVI observou, “O Cura d’Ars, em seu tempo, soube transformar o coração e a vida de tantas pessoas, porque foi capaz de fazê-las perceber o amor misericordioso do Senhor. Urge em nosso tempo fazer ecoar essa boa nova pelo testemunho da verdade do Amor: Deus caritas est (1Jo 4,8)”. [Carta de instituição do Ano Sacerdotal, cit.].

Fazer experimentar a verdade do Amor de Deus - Dom Orione diria “mediante as obras de caridade fazer experimentar a Providência de Deus” – é o dinamismo gerador da identidade do orionita sacerdote e de toda outra vocação orionita.



(Leia amanhã o nono e último dia: "Conclusão")

O Espírito de Dom Orione

8. A VERDADE NA CARIDADE
"Veritatem autem facientes in charitate, crescamus in illo per omnia, qui est Caput Christus, (Procedendo de acordo com a caridade, cresçamos em tudo por meio dele, do Cristo, que é a cabeça)” (Ef. 4, 15).

Viver a verdade na caridade, isto é, proceder sempre segundo os ensinamentos da fé, que nos instrui com a verdade revelada, sob o impulso da caridade, fiéis à verdade, mas na vontade e no espírito do santo amor, da caridade. E assim crescer e progredir em todas as atividades - per omnia, em tudo - portanto também no apostolado – arraigados nele, no Cristo que é a Cabeça, mas sempre: procedendo segundo a verdade, agindo de acordo com a caridade. "A caridade produz sempre o bom fruto", dizia a Inês do Manzoni, ela que, "Com seus pequenos defeitos, era, em fim de contas, uma grande boa senhora".
(Scritti 57,84)

Terça SÁBIA Terça

O casulo
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta pois esperava que a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é, justamente, o que precisamos em nossa vida. Se Deus permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, nos deixaria aleijados. Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Espírito de Dom Orione

7. PRIMEIRO A CARIDADE
b) Vejamos, pois; estamos no princípio do ano escolástico e muitos de vós já se conheciam, mas estáveis longe da vista, uns dos outros. Agora, desde o princípio do ano escolástico, procurai que haja muita união, muita concórdia, comunicação amiga, muita fraterna caridade: "diligite scientiam sed praediligite charitatem, (Amai a ciência, mas amai muito mais a caridade)”. Que esta Casa seja de verdade uma família religiosa na qual, acima de tudo e de todos, se procure formar um só coração e uma só alma. Que nenhum dissabor, nenhum caráter difícil, venha a enfraquecer a caridade.

E, atenção, cultivai a Teologia, a Filosofia, mas lembrai-vos sempre que acima do estudo, acima da ciência, se deve sempre preferir e buscar o espírito de Deus; e Deus é caridade! No amor de Deus, amemo-nos uns aos outros como se amam os anjos do céu, sem preferências, e cultivando tanto a caridade fraterna, a ponto de tornar nossa vida tão bela, tão doce, tão suave que esta Casa Mãe possa ser a Mãe e Mestra na vida de união dos espíritos, na arte de unir-nos reciprocamente – e deixai-me empregar um verbo não muito apropriado, mas que exprime muito – na arte de aglutinar os nossos corações, e na arte de formar um só coração e uma só alma.

Dado que nos ilumina e nos governa uma mesma fé e uma mesma esperança imortal, assim também a mesma caridade que nos une a Deus deve nos unir uns aos outros. E que haja entre nós tanta harmonia para nos impelir, cada um a seu modo, a nos esforçarmos para tirar todas as angulosidades, melhorar nosso caráter, para podermos trabalhar e caminhar juntos na via da perfeição. Que cada um de nós tenha um manto para cobrir as falhas e fraquezas dos irmãos. E então, sim, a vida religiosa se tornará uma vida com sabor de Paraíso... Esta é minha Boa Noite de hoje; as palavras de Santo Agostinho: "Diligite scientiam, sed anteponite charitatem. (Amai a ciência, antes, porém, a Caridade!)"
(Do "Boa noite" de 15/10/1939 - Parola XI, 184)

Circular do Diretor geral em nove dias



O ORIONITA SACERDOTE
Unidade de vocação e especificidade de ministério

Sétimo dia: Os três aspectos do serviço do ministério sacerdotal na vida religiosa
Por todos é sabido que o nosso Instituto è qualificado como clerical porque “segundo a finalidade e o projeto pretendido pelo Fundador, e em força da legítima tradição, é governado por clérigos, assume o exercício das ordens sagradas e, come tal, é reconhecido pela autoridade da Igreja” (cf. CJC 588 §2).

O fato que a nossa Congregação seja “clerical” implica em que seja reservado aos religiosos sacerdotes o serviço da autoridade, [É um tema controvertido e uma Comissão da Santa Sé foi instituída para buscar uma solução; cf. Vita consacrata 60 e 61. Por agora, o acesso de religiosos irmãos ao serviço de superior é autorizado como exceção pessoal desde que bem motivada. Nos últimos anos, na Congregação tivemos vários irmãos “vigários” de comunidades e um também “superior”.] mas há dois outros tipos de serviço que os religiosos sacerdotes são chamados a prestar “segundo a finalidade ou o projeto pretendido pelo Fundador”: um em referência à comunidade e um em referência ao apostolado. Eles são chamados a ser “ministros de Deus, ardentes de zelo pelas almas… tanto as da comunidade, nas quais precederão a todos com o exemplo de uma vida religiosa coerente, como de quantos o Senhor confiar aos nossos cuidados, aos quais distribuirão o pão da Palavra e da Eucaristia” (Const 55).

Além disso, nós orionitas sacerdotes devemos recordar que este ministério sacerdotal ad intra (em favor da comunidade e das obras) não é tudo; está em relação com o fim último ad extra, isto é, com a missão apostólica no horizonte eclesial-papalino de Instaurare omnia in Christo, fim último da comunidade religiosa e das obras de caridade. [Um pároco e uma paróquia orionita têm também por finalidade a mesma e única obra determinada (finalidade) como todas as obras (meios) da Congregação. Ver a Circular Que tipo de amor ao Papa? In Atti e comunicazioni 2005, n.216, p.3-15.].

Dom Orione, no famoso texto destinado ao Bispo Dom Bandi para responder às objeções sobre a "universalidade no exercício das obras de misericórdia” e sobre as “exageradas incumbências que se propunha assumir a Obra da Divina Providência”, afirmou categoricamente que “ela tem uma única e bem determinada finalidade, que se propõe, e, quanto a si mesma, não se propõe nenhuma outra, e essa obra é a santificação de seus membros, dos quais o Instituto se compõe, com o intuito de introduzir no povo cristão um dulcíssimo amor ao Santo Padre” (Scritti 72, 185). Isto é, na Congregação o ministério sacerdotal, como todos os demais ministérios da caridade [Costumamos resumir as muitas obras e atividades orionitas em três diretrizes da caridade educativo-juvenil, caridade assistencial-promocional e caridade pastoral-paroquial. Ver a Circular Quais obras di caridade? In “Atti e comunicazioni” 2005, n.217, p.111-130.] são endereçados e estão em função do fim apostólico carismático: “desenvolver no povo cristão um dulcíssimo amor ao Santo Padre”.

Que fique bem clara esta relação / relatividade do ministério com a finalidade carismática, se quisermos identificar e tornar dinâmicos os nossos ministérios da caridade sustentados pelo ministério sacerdotal. [Recorda isso o art.117 das Constituições: “Numa Igreja toda voltada para a missão, nós como portadores de um concreto carisma, nos reconhecemos chamados a uma específica missão apostólica”.]. É essa comum identificação carismática que determina os traços característicos de cada ministério e atividade desenvolvidos por nós orionitas.

Deixando de descrever os traços característicos do orionita sacerdote, eu me limito a indicar três claras analogias entre a vida da Igreja no tempo de Dom Orione e a vida da Igreja de hoje, entre a identidade do sacerdote transmitida por Dom Orione e a desejada nos tempos de hoje. [ Para conhecer a Igreja no tempo de Dom Orione, vejam-se os estudos históricos: Ignazio Terzi, Il momento storico in cui operò, 29-36; Id., Il messaggio di Don Orione nella sua genesi storica , 147-155; Andrea Gemma, La chiesa locale nella concezione teologica e pastorale del periodo in cui si formò Don Orione, 37-53; Giovanni Pirani, Don Orione e la sua diocesi, 54-73, todos em Don Orione nel centenario della nascita (1872-1972), Roma-Tortona, 1975; Aa.Vv. La figura e l’opera di Don Luigi Orione(1872 – 1940), Vita e Pensiero, Milano 1994; Aa.Vv., Don Orione e il Novecento, Rubbettino, Soveria Mannelli, 2003; Aa. Vv. San Luigi Orione.Da Tortona al mondo, Ed. Vita e Pensiero, Milano 2004.].

Surgem com uma certa evidência três analogias: 1) a necessidade de fortalecer a unidade pastoral interna da Igreja; 2) a urgência de promover uma ação apostólica mais penetrante (hoje se diria a urgência da “nova evangelização” ou de uma “fronteira missionária”); e enfim 3) a convicção que a ação pastoral deva ser acompanhada pelo testemunho da caridade. A cada uma dessas necessidades da vida da Igreja correspondem atitudes, em Dom Orione e na identidade do orionita sacerdote por ele transmitida, atitudes que se podem resumir em três slogans bem conhecidos: 1) Padres filhos e não servos (ou seja: não meros funcionários); 2) Padres fora da sacristia; [Hoje, inclusive por motivo da grave crise de vocações e de insuficiência de clero, há um forte movimento de volta para a sacristia e para dentro da igreja, para dar catecismo, distribuir sacramentos, dirigir os que já vêm à igreja. Verifica-se um novo tipo de concentração institucional. E acontece que nesse recuo para dentro da igreja e da sacristia (e para dentro dos escritórios) ficamos envolvidos também nós religiosos, a quem são confiados diretamente – ou como suplência – cada vez mais os ofícios próprios do clero diocesano ou porque na gestão das obras de caridade nos ocupamos preferentemente com funções e cargos administrativos. Daí deriva a consequência que, sendo poucos e estando todos já super ocupados, não possamos dirigir adequadamente as obras típicas do carisma e nem pelo menos tomar em consideração as “obras de fronteira”, as “novas respostas”, as “Patagônias” dos carentes de tudo e dos desprovidos. E, no entanto, é para isso que nós existimos… porque “é de vantagem para a própria Igreja que os Institutos tenham uma sua própria fisionomia e uma particular função”; ver acima as notas 26 e 27.]; 3) Padres de mangas arregaçadas nas obras de caridade. [Ver acima a nota 15 e em particular o meu artigo Dom Orione: que tipo de padre?, Messaggi di Don Orione 115 (2004), p.57-72.] .

Ser religiosos “padres filhos, fora da sacristia e de mangas regaçadas” exige diversas modalidades concretas para o orionita nas obras e para o que estiver na paróquia, para o padre jovem e para o ancião, para quem é mais levado ao estudo, para a organização o para o trabalho manual, para quem se dedica mais aos jovens ou aos mais idosos, e assim por diante. Mas para todos significa vida sacrificada a Deus e doada ao bem do povo; em tempo integral e com paixão eclesial. “Com as devidas cautelas”, como escrevia Dom Orione, prudentes em respeitar os tempos de oração, de repouso, de estudo pessoal, mas prontos a aceitar uma piedade perturbada pela caridade para com o povo e uma pastoral sujeita aos regulamentos ordenados pelas necessidades alheias e aos apelos da Providência, prontos sempre, como uma mola esticada pela caridade, a voltar alegres a um ritmo mais de acordo com a regra.

(Leia amanhã o Oitavo dia: "O ano sacerdotal e o exemplo do santo Cura d’Ars")