Roma, outono de 1909. Dom Orione fica sabendo que o conhecido político e ex-presidente do conselho do governo, Alexandre Fortis, está doente e procura um sacerdote, mas seus amigos sem fé o impedem.
"O doente estava muito agitado, lembra Dom Orione, e o doutor Zanotti, seu médico, queria ajudar aquela alma... Avisou-me... Eu, então, me vesti de enfermeiro e, acompanhando o médico passei no meio daqueles senhores da seita e, enquanto fingia cuidar do corpo, fiz o trabalho de ressuscitar sua alma; depois, nos funerais realizados sem cruz nem sacerdote, eu repetia as orações do sufrágio cristão...". (p.53)
Um comentário:
Às vezes na linguagem humana é preciso entender a identidade cultural de cada povo e, sabendo respeitá-la usar a linguagem do silêncio e, fazer a oração pessoal ao seu modo, sem precisar que ninguém ouça, a não ser o Pai Divino. Ednilson Lourenço de Moraes
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