Roma, primavera de 1915. Naqueles meses de tanto cansaço para as vítimas do terremoto do Abruzzo, Dom Orione se preocupa em defender os bens dos órfãos e dos pais que morreram na catástrofe. Cava entre os escombros, leva tudo ao patronato do governo, do qual é delegado: procura renovar em todos a confiança em Deus, e, às crianças que desejam, leva a Roma ou a outros centros de apoio. Muitas vezes, aos que são acolhidos na sua Colônia de Monte Mário, para arranjar-lhes um lugar, vai dormir nas palhas do estábulo... "Não se lembrem de mim a não ser para rezar - escrevia ainda ao seu irmão Bento - tu bem sabes que a minha vida eu a entreguei a Jesus, à santa Igreja e aos órfãos: minha vida é para ser gasta assim...". (p. 62)
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