Castelnuovo Scrivia, Dezembro de 1900. Dom Orione, na pregação, disse: "mesmo que alguém pusesse veneno na tigela de sua mãe, se se arrepender, o Senhor o perdoa..." Na noite fria, bem longe, numa estrada solitária, um homem misterioso lhe pergunta se é verdade o que disse, porque é ele o tal da tigela, e não aguenta mais o remorso. "Me aproximei de um ponto de ônibus - contava Dom Orione -, joguei a neve por terra, e ele se confessou, chorando: depois me abraçou, sempre chorando, e não queria mais me largar, tamanho era o consolo que o inundava. Eu também chorei com ele...". (p. 43)
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