Novo filme
"Rodado em locações de Rio Claro e Araras, filme contou com orçamento limitado e foi realizado com trabalho voluntário de dezenas de colaboradores (Rodrigo Salles)
A trajetória da fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, da infância humilde na Áustria aos seus últimos dias no Brasil, será retratada no filme "Coração Imaculado: A vida e a obra de Bárbara Maix".
A santa freira viveu de 1818 a 1873 e deixou um inestimável legado de perdão e humanismo, bem como uma vultosa obra assistencial em diversas cidades brasileiras. O processo de beatificação de Bárbara Maix será celebrado no dia 6 de novembro, em Porto Alegre (RS).
O lançamento de "Coração Imaculado: A vida e a obra de Bárbara Maix" deve acontecer antes da solenidade em Rio Claro, São Paulo e Porto Alegre.
Com um orçamento muito limitado, o longa foi rodado no mês passado em igrejas tradicionais de Rio Claro, na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, na antiga Estação Ferroviária e numa antiga fazenda cafeeira em Araras. Atualmente as imagens estão sendo editadas na TV Claret e a finalização do filme deve ser concluída ainda em agosto.
Roteirista, diretor e produtor da obra, padre Antonio Bogaz contou com uma participação intensa da comunidade da paróquia de Nossa Senhora da Saúde, que colaborou com integrantes para o elenco, figuração, logística dos sets de filmagem e produção dos figurinos. "Quero agradecer através do padre Brás Lorenzetti aos claretianos que nos cederam todo o pessoal da técnica, bem como a ilha de edição para a pós-produção", afirma Bogaz.
De acordo com o padre cineasta, a colaboração das freiras do Colégio Puríssimo, mantido pela congregação de Bárbara Maix, foi vital para a construção do argumento do roteiro. "Foram elas que nos forneceram todo o material de pesquisa e também nos ajudaram a compor o figurino."
Irmã Inez Augusti, diretora do Colégio Puríssimo, frisa a relevância do projeto religioso e histórico. "Durante o processo de beatificação é que se tomou ciência da real grandeza da história de Bárbara Maix. Julgamos que essa riqueza não deveria ficar confinada na instituição fundada por ela, e sim difundida em todo o país", comenta.
O papel da protagonista ficou a cargo da alemã Eva Brenninkmeier, que viveu dez anos no Brasil. "Queria alguém com um sotaque da Europa Central e ela foi a escolha perfeita", explica Bogaz.
Lucia Helena Soares interpreta a irmã Jacinta, uma religiosa de opiniões conservadoras que chegou a ser antagonista de Bárbara Maix, provocando um cisma na congregação.
O mediador entre estas duas mulheres de personalidade foi o padre Pökl, no filme vivido por João Henrique Hanzen, que também assina o roteiro do longa-metragem."
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