54. É O PRECEITO DO SENHOR
9. Cuidado com o amor próprio; inquieto e manhoso como sempre é, tem mil suscetibilidades, altera a fantasia, turva a razão, e é inimigo decidido da caridade fraterna. Estejamos atentos, porque onde reina o amor próprio, não pode viver a caridade. E por isso não sejamos exigentes demais, não sejamos teimosos nas disputas; esses defeitos diminuem o espírito de caridade. Ponhamos freio à nossa língua; dominemos os impulsos da ira; suportemos tudo: charitas omnia sustinet, a caridade agüenta tudo (1 Cor 13,7). Pensemos que não praticaremos jamais a caridade fraterna, se não nos dispusermos a tolerar, uns os defeitos dos outros. Todos nós temos os nossos defeitos e os nossos pecados: "Quem de vós estiver sem pecado, lance a primeira pedra", disse Jesus. Suportemo-nos! Suportemo-nos! e assim cumpriremos a lei de Jesus Cristo, como escreveu São Paulo: "Alter, alerius onera portate, et sic adimplebitis legem Christi, Carregai os fardos, uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gal 6, 2). Demo-nos as mãos, e caminhemos juntos em direção à Pátria Celeste. Edifiquemo-nos com o bom exemplo recíproco: "Frater, qui adiuvatur a fratre, quasi civitas firma, o irmão que tem a ajuda do outro irmão é como uma cidade forte". Permiti que eu repita: "não nos amemos de palavra e de boca, mas com obras e de verdade" (1 Jo 3, 18). E, sobretudo, ajudemo-nos fraternamente com a oração. Agora acabo, abraçando-vos um por um, ó meus caros irmãos e filhos: rezai por mim! Rezai muito a Nossa Senhora para que, na caridade de N. S. Jesus Cristo, para glória de Deus, para purificação minha e para o vosso bem, se cumpra em mim, pobre pecador, o mysterium Crucis. Da carta do dia 25 de julho de1936, Lettere II, 392 ss (p. 121 - 122).
9. Cuidado com o amor próprio; inquieto e manhoso como sempre é, tem mil suscetibilidades, altera a fantasia, turva a razão, e é inimigo decidido da caridade fraterna. Estejamos atentos, porque onde reina o amor próprio, não pode viver a caridade. E por isso não sejamos exigentes demais, não sejamos teimosos nas disputas; esses defeitos diminuem o espírito de caridade. Ponhamos freio à nossa língua; dominemos os impulsos da ira; suportemos tudo: charitas omnia sustinet, a caridade agüenta tudo (1 Cor 13,7). Pensemos que não praticaremos jamais a caridade fraterna, se não nos dispusermos a tolerar, uns os defeitos dos outros. Todos nós temos os nossos defeitos e os nossos pecados: "Quem de vós estiver sem pecado, lance a primeira pedra", disse Jesus. Suportemo-nos! Suportemo-nos! e assim cumpriremos a lei de Jesus Cristo, como escreveu São Paulo: "Alter, alerius onera portate, et sic adimplebitis legem Christi, Carregai os fardos, uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gal 6, 2). Demo-nos as mãos, e caminhemos juntos em direção à Pátria Celeste. Edifiquemo-nos com o bom exemplo recíproco: "Frater, qui adiuvatur a fratre, quasi civitas firma, o irmão que tem a ajuda do outro irmão é como uma cidade forte". Permiti que eu repita: "não nos amemos de palavra e de boca, mas com obras e de verdade" (1 Jo 3, 18). E, sobretudo, ajudemo-nos fraternamente com a oração. Agora acabo, abraçando-vos um por um, ó meus caros irmãos e filhos: rezai por mim! Rezai muito a Nossa Senhora para que, na caridade de N. S. Jesus Cristo, para glória de Deus, para purificação minha e para o vosso bem, se cumpra em mim, pobre pecador, o mysterium Crucis. Da carta do dia 25 de julho de1936, Lettere II, 392 ss (p. 121 - 122).
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