Na Semana Santa manda fotos da sua Comunidade. Fotos, FOTOS!!!!!FOTOS!!!!!

Domingo de Ramos na Comunidade Rural de Ribeiro do Vale - Guararapes-SP.

Ramos na Paróquia São Pedro Apóstolo - Guararapes - SP

Mensagem do Provincial Pe. João Inácio

Uma única coisa é mais importante que qualquer outra, viver.
Deus nos fornece toda energia.

É por esse motivo, que os pássaros voam e fazem os seus ninhos.
Que as árvores crescem e se beneficiam com o sol e a água; tudo chama pela vida, atendendo as determinações do criador. Somos feitos pra viver.

Viver é o grito do coração humano, mesmo diante de todas as dificuldades, não podemos desistir.

Só não ama a vida quem está fechado em si mesmo,
quem pensa ser o centro do mundo; nossos olhos são feitos para ver ao nosso redor,
os nossos ouvidos para ouvir a música que está em todo universo.

O nosso coração para sentir a vida e o palpitar da vida de outros corações.
Nossas mãos para apertar outras mãos.

Ressurreição, grito de Deus para os homens desanimados, os homens cansados,
os homens deitados no caminho da vida.

Ressurreição, grito de cristo ressuscitado.
Deus que é vida e que nos chama para a vida.
Vida que não acabará jamais.

Fazer Páscoa significa passar do pessimismo ao otimismo,
do olhar triste para o olhar alegre, da palavra destruidora para a
construtora e cheia de esperança.

Isso é Páscoa!.

É passar do mal para o bem, do egoísmo para o amor,
do pecado para a liberdade dos filhos de Deus.
Ressurreição, Cristo grita a vida.
Eu sou a vida, vinde a mim!

Feliz Páscoa!!!

Província Nossa Senhora de Fátima - Brasil Norte
Brasília-DF

Mensagem do Provincial Pe. Aparecido

FELIZ PASCOA 2010

Já estamos em Março, o tempo corre veloz, é tempo de Quaresma e estamos nos preparando para a Santa Páscoa.

Toda a Igreja e de forma Ecumênica está refletindo a Campanha da Fraternidade, com essa reflexão fundamental, “Economia e Vida (Não se pode servir a Deus e ao Dinheiro)”. Esta postura da nossa Igreja, juntamente com várias outras Igrejas vem nortear o momento em que assistimos desenfreadamente a corrida para a busca do que é material e acreditando que na acumulação dos bens, no consumismo, no dinheiro é que está a salvação do homem individualmente, e da humanidade. Nesta reflexão toda a estrutura econômica capitalista e moderna está sendo julgada pelos cinturões de pobreza e violência que vão se criando. Os bens, a tecnologia e o desenvolvimento devem ser para todos.

Certamente, em todas as Igrejas, comunidades e lugares de celebrações o povo vai refletindo o quanto é importante ter os bens, o dinheiro e o consumo necessário, de forma justa e para todos. Questões vão sendo postas para os governos e estudiosos de economia de como se pode criar uma forma de usar os bens e as tecnologias, mas sempre a serviço, não de um grupo de privilegiados, mas para todos, sem exclusão.

Nós que somos filhos da Divina Providencia, que trabalhamos com tantas Obras e Paróquias, podemos nos servir dessa reflexão para que possamos voltar sempre às origens da reflexão do nosso fundador São Luís Orione. Servir a Deus nos pobres, nos mais abandonados, naqueles que são os excluídos da sociedade de produção e consumo.

O tema da Campanha da Fraternidade nos coloca na dimensão da misericórdia de Deus que ama os seus filhos todos, mas, de modo especial os que mais sofrem. Essa mesma misericórdia deve tomar conta do nosso coração para que a nossa atenção seja colocada a serviço dos nossos irmãos em nossas obras e nos lugares onde os pobres estão. Essa postura requer uma conversão, uma espiritualidade onde possamos em Deus encontrar essa fé e sentimento misericordioso. Quantas crianças, jovens, adultos, idosos, são servidos em nossas casas. Queremos crer que o brilho da fase de Deus esteja presente em cada um deles.

É preciso coragem, espiritualidade, conversão pessoal e testemunho para que a nossa fala e o nosso exemplo possam atingir tantas pessoas que estão afastadas de Deus, seja nas nossas obras, como nas paróquias, lugares de anúncio e testemunho.

Quero através destas linhas desejar a todos: seminaristas, o povo de Deus, os integrantes do MLO, os religiosos e religiosas orionitas, que esta quaresma possa ser um profundo momento de Deus na vida de cada um e assim poder dizer a todos Feliz Páscoa!
Que o Cristo Ressuscitado vos abençoe!

Pe. Aparecido da Silva
Diretor provincial

Carta do Diretor geral

SOBRE A CARTA PASTORAL DO SANTO PADRE BENTO XVI AOS BISPOS DA IRLANDA

Roma, 21 de março de 2010
Caros Confrades.

O Papa escreveu uma carta Pastoral sobre o tema do “abuso contra adolescentes e jovens por parte de membros da Igreja na Irlanda, em particular por parte de sacerdotes e religiosos”. A carta foi publicada ontem, dia 20 de março de 2010.
Peço a todos os Orionitas que leiam essa Carta pastoral do Papa aos católicos da Irlanda e desejo apresentar uma leitura pessoal da mesma.

Introduzindo a reflexão Bento XVI afirma: “Não posso deixar de partilhar convosco o amargor e o sentimento de traição que muitos de vós provais ao tomar conhecimento desses atos pecaminosos e criminosos e ao saberdes do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda agiram diante desses atos” (n.1).
Na Carta, o Santo Padre dá indicações concretas e precisas para “uma caminhada de cura, de renovação e de reparação” que deve ser empreendida pelos cristãos da Irlanda mas que compete também a cada um de nós, inclusive aos leigos, porque, como observa o Papa, “o problema de abuso de menores não é específico nem da Irlanda nem da Igreja ” (n.2).

Nenhum pessimismo nem desespero devem guiar a avaliação e a reação diante de tão grave problema. Por isso o Papa, antes de qualquer outra coisa, pede aos cristãos da Irlanda que “recordem a ‘rocha da qual fostes talhados’ (cf. Is 51, 1)”, e de modo particular, as “contribuições generosas, e muitas vezes heroicas, oferecidas pela Igreja à humanidade” por religiosos, sacerdotes e missionários irlandeses, contribuições que foram determinantes para a civilização da Europa e a difusão do cristianismo em todos os continentes (n.3). E’ a partir da boa consciência dos frutos produzidos pela Fé e pelo Cristianismo durante a gloriosa história da Irlanda que o Papa convida a enfrentar os desafios e as crises atuais e o problema dos abusos contra menores indefesos.

Na Carta se lê que muitos são os fatores que originaram o problema na Irlanda (n.4). Aponto-os para alertar a sensibilidade e gerar anticorpos positivos também em cada um de nós, na Congregação e nos ambientes eclesiásticos em que vivemos.
Entre os fatores do contesto sócio-eclesial, o Papa indica:
1. “uma muito rápida mudança social, que com frequência enfraqueceu e teve efeitos adversos sobre a tradicional adesão do povo aos ensinamentos e aos valores católicos;
2. as práticas sacramentais e devocionais que sustentam a fé e que deixaram de ser valorizadas;
3. a tendência, até por parte de sacerdotes e religiosos, de adotar modos de pensamento e de juízo sobre as realidades seculares sem suficiente referência ao Evangelho;
4. a má compreensão, ás vezes acontecida, da renovação proposta pelo Concílio Vaticano Segundo;
5. a tendência na sociedade a privilegiar o clero e outras figuras de autoridade"
Entre os fatores mais diretamente ligados ao problema dos abusos, a Carta assinala:
"6. uma tendência, ditada por reta intenção, mas errada, de evitar procedimentos penais diante de situações canônicas irregulares;
7. processos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa;
8. insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados;
9. preocupação descabida pelo bom nome da Igreja e de evitar a divulgação dos escândalos, que acabou dando como resultado a falta de aplicação das penas canônicas em vigor e a omissão da obrigatória proteção da dignidade de toda pessoa”.
O Papa, em sua Carta pastoral, tem palavras específicas para as várias categorias de pessoas envolvidas no problema dos abusos contra menores.
Anoto alguns pronunciamentos dirigidos “aos sacerdotes e aos religiosos que abusaram de menores” (n.7): “Traístes a confiança em vós colocada por jovens inocentes e pelos seus pais”; “violastes a santidade do sacramento da Sagrada Ordem”; “Causastes um grande dano à Igreja e ao reconhecimento público do sacerdócio e da vida religiosa”.
O Papa lhes diz: “Deveis responder por isso diante do Deus Onipotente, e também diante dos tribunais devidamente constituídos” pelos “atos pecaminosos e criminais cometidos”. Tais atos devem ser considerados como tais, e julgados de acordo com a sua natureza: são “crimes” que devem ser julgados nos tribunais devidamente constituídos” e são “pecados” pelos quais “respondereis diante de Deus”, sabendo que podereis sempre contar com a sua misericórdia.

Sabendo ainda que uma desconfiança generalizada tenha se produzido na Irlanda – e alhures poderá se espalhar – essa desconfiança para com a ação da Igreja e dos Sacerdotes, o Papa se dirige “aos adolescentes e aos jovens” (n.9) encorajando-os a ter confiança na Igreja porque “é nela que encontrareis Jesus Cristo que é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf Heb 13, 8)”.

O Papa bem sabe que esses fatos geraram nos sacerdotes, religiosos e religiosas as mais variadas reações, desconcerto, indignação, sentido de traição, desânimo por saber que são “vistos como de alguma forma responsáveis pelos atos indignos dos outros”. Pois bem, “aos sacerdotes e aos religiosos” (n.10) Bento XVI pede que não cedam ao desânimo, mas “reforçai a vossa fé em Cristo, o vosso amor para com a sua Igreja”, e convida “colaborai da melhor maneira com aqueles que exercem a autoridade”, e recomenda “tornai-vos cada vez mais sempre claramente homens e mulheres de oração, seguindo corajosamente a estrada da conversão, da purificação e da reconciliação”.
Aqui finalmente, dirigindo-se “aos meus irmãos Bispos” (n.11), o Papa aponta os graves erros de julgamento; “falhastes, algumas vezes gravemente, na aplicação das normas do direito canônico codificadas há muito tempo com respeito a crimes de abuso contra menores”. “Compreendo - prossegue o Papa - quanto era difícil situar a extensão e a complexidade do problema, obter as informações confiáveis e tomar as decisões justas diante de conselhos divergentes de peritos. Mas não obstante tudo, é forçoso admitir que se cometeram graves erros de julgamento e que se verificaram erros de governo”.
Uma vez reconhecido isso, o Papa pede aos Bispos “ponde plenamente em ato as normas do direito canônico diante dos casos de abuso contra menores, continuai a cooperar com as autoridades civis no âmbito de sua competência. Fica claro que os superiores religiosos devem fazer o mesmo”. O Papa exorta: “sede homens de Deus, sede santos, vivei com simplicidade, buscai diariamente a conversão pessoal, sede dedicados à vida espiritual e moral de cada um de vossos sacerdotes”.
Tais palavras, evidentemente, interpelam diretamente também a mim, como superior geral, interpelam os atuais e os futuros superiores e conselheiros provinciais. Interpelam-nos a todos nós, pois “quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair” (1Cor 10,12).

A todos minhas cordiais saudações e apelo a perseverarmos na oração nesta quaresma, em caminho para a Páscoa já tão próxima. Em Cristo e em Dom Orione,

Don Flavio Peloso

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"Evitar as críticas. É urgente que nós sacerdotes introduzamos na Congregação o espírito de família e é preciso que estejamos atentos para que não serpeie entre nós o espírito de crítica, porque seria um mal fatal. O clérigo fica mal impressionado pelas críticas que ouve da boca dos sacerdotes e fica escandalizado.
Precisa ter com os clérigos uma união alegre, paterna; e se por acaso vires que um nosso irmão e confrade tem uma ferida na perna, uma chaga que supura, não sejas tu aquele que vai levantar a aba do hábito dele para fazer que todos vejam a chaga desse irmão. Não por nada, Deus amaldiçoou aquele que descobriu a nudez do próprio pai." (p. 50)

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"15. CONTRA A CRÍTICA

Um dos defeitos das casas religiosas e de muita parte do clero, inclusive do clero secular, é a inclinação à crítica. É necessário que evitemos a crítica em nós e impeçamos que a crítica se difunda entre os clérigos e entre os religiosos de nossas Casas.
Só agora compreendo a causa de certas palavras de Dom Bosco, nas Regras, e certas expressões das Escrituras.
Eu não tenho aqui as Constituições antigas, as escritas de próprio punho por Dom Bosco, mas sei que Dom Bosco usou palavras muito fortes contra os murmuradores. Ora, pois, quero dizer que Dom Bosco, como grande educador, via o mal que fazem nas Congregações as críticas e os eternos murmuradores e reclamantes. " (p. 50). - foto: em frente à Paróquia N. Sra. do Carmo, Dourados, MS.

E hoje, dia da Anunciação do Senhor, é aniversário de nossos confrades:

* Pe. Anderson Monteiro Rezende (N)

* Pe. Bruno Rodrigues (N)

Parabéns, irmãos!

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"Cada qual procure unir irmão com irmão e os irmãos com o Superior e o Superior com o Pai. Todos e cada um empenhem-se por remover toda e qualquer menor ocasião que possa diminuir esta unidade de almas e de corações que devemos ter em Cristo e na Igreja de Cristo, à imitação dos primeiros fiéis, 'qui erant cor unum et anima uma, que eram um só coração e uma só alma'.
Sejamos todos uma corporação, isto é, um corpo místico em Cristo. Cada um é membro do próprio corpo: portanto, cada um, por sua parte, busque fazer o que puder para a perfeita concórdia e santidade dos demais membros. Especialmente, desejemos ver nossos próprios companheiros caminharem para frente nas sólidas virtudes, e para isso ajudemos os Superiores, informando-lhes quanto julgarmos que lhes seja útil saber para vantagem de cada um deles!
Esta caridade santa e este empenho que cada um tomar pelo bem espiritual e pela ordem e o bom andamento da Congregação, mostrará que sois verdadeiros seguidores do Divino Mestre que disse: 'Todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros'."
(p. 49) - na foto Pe. Newton Furtado no Cotolengo de Campo Grande, MS.

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"Quanto mais cooperares para a perfeita coesão das vontades e dos corações, tanto mais serás abençoado por Deus e mais viverás e produzirás em Cristo. Ama a todos os irmãos, ama com toda ternura a todos os teus companheiros, no coração de Cristo, sem exceção alguma, e procura suportar com plena caridade os defeitos deles, perdoando-os por amor de Jesus Crucificado, aturando-os até com alegria, para tua própria mortificação, não pensando e, se fosse possível, nem observando as faltas deles: ao contrário, observando continuamente os teus defeitos próprios, e sentindo a tristeza por aquilo em que fazes sofrer os teus confrades, aumentando suas penas e sofrimentos. Cada um de vós, meus caros filhinhos, considere o bem e a ordem da Casa como bem próprio e faça tudo o que puder para reparar a falta de vida espiritual e interior e da verdadeira caridade religiosa em Cristo e faça quanto puder para espalhar, sempre mais, na família religiosa e ao redor dela, a doçura de uma terna caridade e união mais completa dos corações." (p. 48 - 49) - foto da Capela do Santíssimo na Paróquia Senhor do Bonfim em Campo Grande, MS.

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"Parece-me que deverias, além do que acabo de te aconselhar, ainda te fazeres vítima da caridade pela graça de Jesus Cristo, apegando-te todo dia a Nossa Senhora, mantendo a todo custo, a caridade e a união dos corações, alimentando com a oração e a vida espiritual as vocações pela graça da Divina Providência .
Isto te digo, abraçando-te, in osculo Christi, num beijo de amor a Cristo. Teus irmãos tinham e têm defeitos e quem, por acaso existe sem defeitos aqui neste mundo? Eles, os teus irmãos em Cristo, têm suas faltas diante de Deus e diante de ti, mas procura, por quanto puderes, neste momento, reparar as tuas faltas para com eles, porque também tu terás a tua parte de culpa. E, como se costuma dizer, 'quem tem mais juízo, que o use', assim, deixa que, in Domino, no Senhor, eu te diga e te recomende que uses mais caridade para com eles e que deixes de lado qualquer ponto de vista, qualquer questão, mesmo se feita por amor da verdade e pelo zelo da glória de Deus, se essa questão puder correr o risco de azedar, por pouco que seja, os corações e a união fraterna da caridade. " (p. 48) - A foto é dos jardins da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Dourados - MS.

Curso de Formadores

Cl. Márcio Lopes Vieira e Pe. Jorge Henrique Rocha junto com outros Formadores no Curso em Roma. Abaixo carta em italiano do Cl. Márcio:

"Pace e Bene!

Vi inviamo alcune foto di corso per formatori condotto da Università Pontificia Salesiana.
Nella foto sono "orionitas" che sono in corso. Sono tre brasiliani: Don Giorgio, Ch. Marzio e Suora Fatima (vedi allegato).
Questo corso è una gioia per Chiesa.
Abbiamo osservato che tra gli obiettivi del corso per formatori c'è la priorità di proseguire e perfezionare la formazione personale del formatore; è di fondamentale importanza: accompagnare gli "formandos" in modo personalizzatto.
E'molto forte: che il formatore deve prima fare un viaggio di conoscenza di sè, doppo il formatore deve aiutare il "formando" alla conoscenza di sè.
Tutto comincia con il lavoro su se stessi, senza il quale non vi è formazione.
Basta. Infine, il corso ci aiuta a vedere che molte cose nella Chiesa può risorto con una formazione coerente.

Mi scusi, ma io sto allenando il mio italiano povero.
Abraccio.
Arreverdeci.

Atenciosamente,

Márcio Lopes Vieira, fdp.
msn: vieiralopes@hotmail.com
Skype: marciolopesvieira
ISTITUTO DIVIN SALVATORE
Via delle Sette Sale, 22
00184 - Roma RM
Italia
Tel. (0039) 0648-8867 "

O Espírito de Dom Orione - A Caridade"

"A estrada da caridade fraterna é a estrada mais breve para nos tornarmos santos! Por isso te suplico e te esconjuro, por Jesus Cristo Nosso Senhor, que modifiques esse teu caráter, que afasta de ti os corações, que desanima e dispersa os teus irmãos em Jesus Cristo, fazendo perder as vocações de caríssimos filhos meus, que com tanta e recomendação de caridade e com sacrifício eu entreguei aos teus braços, e te confiei com plena esperança e com a com a confiança que tive em ti , como em filho caríssimo." (p. 48)

Parabéns aos nossos confrades:

* Cl. Raimundo Pereira dos Santos (N) - aniversaria hoje

E aniversariam amanhã:

* Pe. José Carlos de Rezende (N)

* Pe. Tadeu Costa Gonçalves (N)

Deus os ilumine!

GEO - HISTÓRIA DOS FILHOS DA DIVINA PROVIDÊNCIA E OS FILHOS DA DIVINA PROVIDÊNCIA NA HISTÓRIA

O Grupo de Estudos Orionitas encontrou-se nessa última segunda feira,15, para dar os encaminhamentos de suas pesquisas. Discutiu-se a confecção dos documentários que ilustram as os cinco últimos livros produzidos bem como o tema para a nova linha de pesquisa, que norteará os trabalhos para esse ano.

Leigos e Religiosos Orionitas debruçam-se sobre a História dos Filhos da Divina Providência e sobre Filhos da Divina Providência na História.

Carta do Provincial Brasil Sul

São Paulo, 19 de Março (São José, esposo de Maria) de 2010.

Caro Religioso
Paz e bem!
Em um ano marcado por tragédias, lembramo-nos de imediato daquelas ocorridas no Haiti e recentemente no Chile. Conforme já é de seu conhecimento, seja através dos meios de comunicação social, seja através dos meios de comunicação internos de nossa Família Religiosa (site da Congregação www.donorione.org, blog http://orionmundi.blogspot.com/, e através da nossa última Circular provincial – veja p. 17 – 20), quando foi publicada uma carta do Diretor geral Dom Flávio Peloso solicitando “Solidariedade para o Chile”.
Lá conforme, você já leu, depois de fazer uma breve consideração sobre a situação daquele país pós-terremoto, ele diz-nos que em conversas com Dom Roberto Simionato, perguntou-lhe sobre “o que nós podemos fazer?” A conclusão é que a Vice-província do Chile precisa de ajuda econômica para as onerosas intervenções nos edifícios que servem para retomar as nossas atividades. As mais danificadas foram as igrejas, seguidas pelas escolas. O apelo do Superior geral é pros Superiores provinciais, mas também para as comunidades orionitas, leigos do MLO e quantos mais se sintam ligados à Família Orionita. A Cúria geral já disponibilizou 30 mil dólares.

O nosso Conselho provincial em sua última reunião, aprovou a quantia de 5 mil dólares a serem enviados imediatamente. E na mesma reunião do Conselho, 12 de Março p.p., foi sugerido e aprovado que também nas nossas casas se faça alguma coisa em prol do Chile. Enviamos esta carta, portanto, esperando que na próxima reunião de Diretores e Párocos a realizar-se nos dias 6 e 7 de Abril próximo em Barro Preto, Você leve uma contribuição de sua comunidade para assim enviarmos o montante que conseguirmos somados aos 5 mil dólares aprovados pelo nosso Conselho provincial, para o Ecônomo geral que de lá fará o devido encaminhamento aos nossos confrades orionitas chilenos.

Desde já agradecemos a generosidade e nos mantenhamos em oração por aquele povo.

Desejamos a Você e à sua comunidade, uma Santa e Feliz Páscoa.


Pe. Aparecido da Silva
- Diretor provincial -

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"Mas se o espírito de humilde e doce caridade e de trabalho pelas almas, na paz e na concórdia dos corações e da santa vocação, não existir entre vós, que pretendeis vós edificar? Que frutos de vida eterna podem jamais produzir os espinheiros da discórdia? Como pretendeis ser Apóstolos da fé, da paz e do amor de Deus, se a paz nem existe entre vós e se não existe no meio de vós a caridade de Jesus Cristo?
Tudo podem os servos de Deus quando levam acesa no coração e nas obras a caridade humilde, benigna e doce do Senhor!" (p. 47 - 48)

Castel di Tora, Italia

Pe. Cláudio Peters, Cl. Márcio Lopes Vieira e Pe. Jorge Henrique Rocha - ainda tá frio por lá.

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"

"É verdade que tu me dás boas notícias da produção de feijão, de arroz; me falas de canalizações e regos de água e de máquinas, etc., mas que me importa tudo isso, ó meu filho, se entre vós não há união e a caridade, e se um confrade vai para uma parte e outro para outra?
Na epístola deste domingo passado, não dizia o Apóstolo Paulo que, mesmo que alguém transportasse montanhas, se não tivesse a caridade, não adiantaria nada? E que, mesmo se falasse todas as línguas e distribuísse todas as suas riquezas, se não tivesse a caridade, nada adiantaria?
Eu, pois, vos digo em Jesus Cristo: sede unidos na caridade do Senhor! E o Senhor vos abençoará e vos tornareis santos e sereis filhos da Divina Providência." (p. 47)

A foto acima é de Cervara di Roma, Itália.

Hoje é dia de São José, Esposo de Maria e aniversário de:

* Pe. José Gódio Sobrinho (N)

* Pe. José Martins dos Reis (N)

* Pe. Sérgio Santos (N)

Ontem, dia 18, foi aniversário de:

* Pe. Ladir Ozório de Freitas (N)

E amanhã, dia 20, é aniversário de nosso confrade:

* Pe. Francisco Edejânio Magalhães (N)

São José e São Luís Orione os protejam!

Em Cervara, Itália

Os religiosos orionitas P. Tarcisio Gregorio Vieira, P. Claudio Peters, P. Jorge Henrique Rocha e Cl. Marcio Lopes Vieira visitaram a cidade de "Cervara di Roma". Uma cidade maravilhosa, construida sobre uma montanha de pedra, eis que em Cervara se aplicou literalmente a Palavra do Senhor: "Construistes sua casa sobre a rocha e não sobre a areia".

Em Cervara, Itália

Cl. Márcio Lopes Vieira, Pe. Jorge Henrique Rocha e Pe. Cláudio Peters

Primavera no deserto

As palavras e as fotos que seguem são do Márcio Calais, nosso missionário na Jordânia:

"Gracas a Deus, no inverno deste ano tivemos muita chuva, algo que não acontecia há dois anos; por esse motivo, a primavera deste ano foi bem diferente, pois o deserto floreceu; é uma maravilha de Deus ver no jardim de nossa casa lindas flores nascer no meio das rochas e cactos. Que a cada ano nosso coracões possam receber as chuvas de bênçãos de Deus e possa florescer assim como o nosso deserto de Zarqa floreceu neste ano."

Mais primavera no deserto

Mais e mais primavera no deserto

Mais e mais e mais primavera no deserto

Mais primavera no deserto

Simplesmente primavera no deserto

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"

"A caridade é a nota distintiva dos discípulos de Jesus Cristo: ela é humilde e se renega a si mesma; faz-se toda para todos; ela se compadece dos defeitos alheios; é iluminada e prudente; alegra-se com tudo de bom nas outras pessoas e deseja corrigir-se a si mesma; a caridade tem grande estima por todos; interpreta as palavras e as ações dos outros no modo mais favorável, e põe sua felicidade em poder fazer tudo de bom para os outros... 'Frater qui adiuvatur a fratre quasi civitas firma, o irmão que é ajudado por outro irmão, é como uma cidade fortificada' ”! (p. 47)

- A foto acima bem como as outras referentes a Moçambique foram-nos enviadas pelo nosso correspondente internacional Pe. Wanderley Calça.

Moçambique

Moradores no Centro Dom Orione em Maputo

Moçambique

Moradores do Centro Dom Orione

Moçambique

Uma choupana no estilo moçambicano no Centro Dom Orione em Maputo

Moçambique

Pe. Romolo Mariani, voluntários italianos e moçambicanos

Moçambique

Pe. Romolo Mariani, voluntários italianos e moradores do Centro Dom Orione

De Moçambique

Pe. Romolo Mariani com voluntários italianos no Centro Dom Orione

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"

"Agora estamos reduzidos a poucos para trabalhar nos Institutos; mas nos multiplicamos e trabalhamos noite e dia e até agora não fechamos nenhuma Casa! Foi fechada, na verdade, a Colônia Agrícola de Ventoso, perto de Reggio Emilia, mas abrimos perto do lago de Orta, na propriedade deixada pela Condessa Agazzini, uma Casa para velhinhos pobres, abandonados pelos filhos que foram convocados para a guerra!
Quando há bom espírito e a caridade, que é o mandamento do Senhor, tudo vai para frente e todos os filhos se alegram, mesmo no meio das privações, e vivem felizes!" (p. 46 - 47)

CF Ecumênica 2010

"Na origem do dinheiro está a cunhagem de moedas, inventada para facilitar e favorecer as trocas em espécie, o que tradicionalmente foi chamado de escambo. O rei de Lídia, por volta dos séculos VIII e VII a.C., em região próxima da antiga Grécia, ficou conhecido como o primeiro a cunhar moedas. Entretanto, a circulação de moedas, durante muito tempo, permaneceu restrita às cidades e ao ambiente do comércio realizado nos meios urbanos. As comunidades humanas continuaram a viver segundo o escambo, trocando seus produtos e serviços segundo o valor de uso ditado pelas necessidades do cotidiano.

Mesmo com a cunhagem de metais preciosos (a princípio ouro, prata, cobre e bronze), que introduziu valores monetários previamente estipulados em unidades diversificadas, facilitando as trocas comerciais, as relações entre os camponeses produtores em economias de subsistência com pouca ou quase nenhuma produção de excedente, continuaram a ser dominadas pelo escambo.

(...) em comunidades menos complexas (tribais, autóctones e indígenas), o sistema das trocas em espécie funciona até hoje." ('Vida Pastoral', março-abril de 2010, p. 14).

O Espírito de Dom Orione

"Que diriam os nossos sacerdotes e clérigos que estão correndo risco de morte nas trincheiras e nos hospitais de guerra no meio de feridos, de aleijados e de doentes contagiosos, se soubessem que vós, três ou quatro, não estais unidos e não vos conseguis por de acordo? Sejamos todos unidos! Todos num só coração e numa só alma!

Todos escrevem cada semana, dos campos de batalha, dos hospitais, e são cartas que confortam, porque, mesmo distantes, sentimos que estamos unidos pela caridade forte e doce do Senhor! "

E amanhã dia 17 de Março é aniversário de nosso confrade Pe. Rodinei Carlos Thomazella, Diretor e Pároco em Quatro Barras, PR. Parabéns!

Mensagem dos neo-diáconos

"Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Impulsionado pela necessidade sempre mais crescente de servir à Igreja (Povo de Deus), escolhemos como lema de Ordenação diaconal: 'Também deveis lavar-vos os pés uns aos outros' (Jo 13, 14b). Isto é, devemos servir uns aos outros na gratuidade da doação total.
Deste modo, o nosso lema, que é uma exortação a toda Igreja ministerial, leva-nos repensar nossa vivência de cristãos...

Seguimos para os agradecimentos:

Agradecemos a Deus trindade pelo dom da vida e a graça da vocação; Excelência Reverendíssima Dom Ercílio Turco, nós vos agrademos por esta ordem que nos conferistes em nome da Igreja. Agradecemos também os nossos Diretores provinciais (representantes do Diretor geral Flávio Peloso): P. Aparecido da Silva e P. João Inácio Assis Gomes. Aos orientadores dos seminários (formadores) por onde passamos; aos benfeitores que ao longo da nossa caminhada tem nos ajudado em nossa formação vocacional; as madrinhas e padrinhos de vocações pelas orações e incentivo vocacional e as paróquias:
a) Santo Antônio;
b) Nossa Senhora Achiropita pelas orações e auxílio.
Também agradecemos a todas as pessoas envolvidas diretamente e indiretamente, que contribuíram para que esta Celebração Eucarística pudesse acontecer. Por aquelas pessoas que vieram de longe e de perto, ficamos gratos.
Aos presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e seminaristas aqui presentes, nossos sinceros agradecimentos.
Aos nossos Familiares nossa eterna gratidão por tudo. Que o Deus da vida os abençoe.
Por fim, contemplamos a figura de Maria, Mãe de Deus, fiel servidora da Palavra e São Luiz Orione, que eles intercedam sempre por nós. Amém!

(Diáconos: Alexandre Umbelino / José Luiz Sauer Teixeira)

Diaconatos em Cotia

Foi ontem, dia 14 de Março, em Cotia, SP, que os religiosos Alexandre Umbelino Pereira (Província Norte) e José Luiz Sauer Teixeira (Província Sul), foram ordenados Diáconos no Santuário São Luís Orione.

Diaconatos em Cotia

Dc. Alexandre Umbelino Pereira, Dom Ercílio Turco (Bispo de Osasco, SP) e Dc. José Luiz Sauer Teixeira na elevação do Corpo de Cristo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"

Diaconatos em Cotia

O neo-diácono José Luiz recebe o abraço do Provincial Pe. Aparecido da Silva

Diaconatos em Cotia

Os neo-diáconos Alexandre Umbelino Pereira e José Luiz Sauer Teixeira

Diaconatos em Cotia

O Dc. José Luiz disse:
"Estou muito feliz, pois os anjos anunciam que a Igreja de Jesus deve continuar com santos ministros ordenados, para o serviço de todos os homens de boa vontade. Assim, inicio a dizer que hoje (ontem) foi um dia de alegria para toda à Igreja ministerial, sobretudo para meus irmãos mais próximos. O dia de dizer, com fé, com convicção e conhecimento, mais um sim aos desafios nos cominhos pedregosos e gratificantes da missão..."

E o Dc. Alexandre Umbelino, sorriu concordando.

Diaconatos em Cotia

Anedota da Segunda

Não leia a resposta antes de pensar

Um guarda-noturno trabalhava numa empresa especializada em lapidação de diamantes. Uma manhã ele contou a seu chefe um sonho que tivera na noite anterior. Disse que o avião que ele viajaria com destino à Rússia sofreria um acidente e, em conseqüência, todos os passageiros morreriam. Seu chefe, jovem executivo, dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões. Assustado com a informação do empregado, decidiu cancelar o vôo. Três dias mais tarde, leu nas manchetes dos principais jornais que aquele avião caíra no mar e, até o momento, não havia notícias de sobreviventes...!

Imediatamente chamou o guarda-noturno, mostrou a notícia do jornal, agradeceu efusivamente pelo aviso que lhe salvara a vida e, a seguir, sem nenhuma explicação, despediu-o da companhia. O guarda não compreendeu porque tinha sido despedido depois de salvar a vida do seu chefe.

Pergunta:

- Por que o guarda foi mandado embora?


Não leia a resposta abaixo...
Pense um pouco...
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Resposta:


O empregado era guarda-noturno.
Se ele teve um sonho à noite e contou logo pela manhã, é porque estava dormindo em serviço...!

O Espírito de Dom Orione

"Voltei ontem da Sicília, e devo correr, de cá e de lá, para socorrer e acudir, in Domino, diversas Casas.
A guerra está levando embora todos os Sacerdotes, como já levou todos ou quase todos os Clérigos que tu conheceste.
E aqueles, Sacerdotes e Clérigos, que ainda não se foram, certamente de um momento para outro poderão ser chamados às armas.
Por isso não é possível, nem a mim nem a outra pessoa, ir aí agora, em momentos de tanta incerteza e de tanta necessidade que estamos passando aqui, com mais de uma centena de rapazes, entre aspirantes e clérigos, mas todos ainda nos primeiros anos do ginásio, e com centenas de órfãos, vítimas do terremoto do Abruzzo.
Porém, me faz mais pena a vossa desunião do que as privações e os sofrimentos que padecemos pela guerra. Que diriam os nossos sacerdotes e clérigos que estão correndo risco de morte nas trincheiras e nos hospitais de guerra no meio de feridos, de aleijados e de doentes contagiosos, se soubessem que vós, três ou quatro, não estais unidos e não vos conseguis por de acordo? Sejamos todos unidos! Todos num só coração e numa só alma!"

O Espírito de Dom Orione

14. CARIDADE FORTE NO SENHOR

"Cuida, meu caro filho, de edificar com humildade e de edificar e unir na caridade tudo o que estiver dividido, tudo o que estiver destruído ou disperso pelo espírito humano, contrário ao espírito de paz e de doçura e da caridade em Jesus Cristo Crucificado.

Pela união e pela caridade, pela concórdia e pela paz de meus filhos em Jesus Cristo, eu não hesitaria, nem um instante sequer, a atravessar o oceano e mil oceanos, com a ajuda da graça do Senhor. "

Parabéns aos novos Diáconos José Luiz Sauer Teixeira (S) e Alexandre Umbelino Pereira (N), recém ordenados.

Parabéns ao Pe. Darci Rosa (S) que aniversaria amanhã. Teremos festa em Porto Alegre, RS,

Do Pe. José Geraldo

"Santa Terezinha do Menino quando estava para receber o hábito religioso no Mosteiro das Irmãs Carmelitas, aos 16 anos de idade desejou que naquele dia a natureza se vestisse de neve, assim como ela se vestiria.

Quando eu li a sua história, pensei: era uma “louca”, gostava tanto do frio.
Podia ser também que queria fazer algum sacrifício. Não havia nenhum tipo de aquecimento nas casas.

Engano meu: a neve é bonita demais. Ela veste de branco os campos, as casas, as árvores, mas de um branco muito mais branco do que qualquer tinta branca ou papel branco possa apresentar. Um branco luminoso como nem o algodão representa. Só Deus pode fazer um branco tão branco (penso na transfiguração de Jesus diante dos discípulos).

Terezinha queria um dia especial para a sua vestição, um dia de Deus. E o teve. A natureza vestiu-se de branco. Diz ela: “A espera foi longa, mas também, que bela festa! Não faltou nada, nem mesmo a neve... Não sei se eu lhe havia falado do meu amor pela neve? Quando eu era muito pequena, a brancura da neve me extasiava; um dos maiores prazeres era passear sob da neve que caía. De onde me vinha aquele gosto pela neve? Talvez pelo fato de que, sendo eu uma florzinha do inverno *(nasceu dia um de janeiro – tempo de inverno),* o primeiro esplendor da natureza que meus olhos viram deve ter sido o seu manto branco. Sempre desejei que no dia da minha vestição a natureza fosse como eu, vestida de branco. Um dia antes eu olhava tristemente para o céu cinzento do qual de vez em quando caia um pouco de chuva fina, e a temperatura era tão suave que eu não esperava mais a neve. Na manhã seguinte, o céu não havia mudado; no entanto a festa foi encantadora, e flor mais bela foi o meu caro Rei *(papai*). Nunca esteve tão belo antes, mais digno. Foi a admiração de todos, aquele dia foi o seu triunfo, a última festa aqui na terra. Tinha dado todos os seus filhos ao bom Deus, pois tendo também Celina confidenciado a ele a própria vocação, ele chorou de alegria e foi agradecer Àquele que “lhe dava a honra de pegar (receber) todas as suas filhas”(*Todas as cinco filhas foram freiras).**

*“No final da **cerimônia o Bispo entoou o Te Deum *(hino de ação degraças),* um sacerdote procurou fazer entender que aquele hino deveria ser cantado somente nas profissões religiosas, mas enfim já havia começado, e o cântico de agradecimento continuou até o fim. Não deveria ser completa aquela festa, uma vez que ela supunha todas as outras? **Depois de ter abraçado uma
última vez o meu caro Rei, entrei para a clausura, e a primeira coisa que vi na clausura foi “o meu Menino Jesus rosa” que sorria para mim no meio das flores e luzes, e depois, logo ao olhar pela janela reparei que caia neve: o pátio estava branco como eu. Que delicadeza de Jesus! Prevendo os desejos de sua enamorada, a presenteava com a neve... tanta neve!” (Do livro História de uma Alma, números 203 e 204)*

O mês de Março já não é mais mês para se esperar neve na Itália. Mas hoje (10 de março de 2010) eu também tive esta graça. O pátio foi vestido de branco.

Eu ofereço este dia para a Missão de Dom Orione em Moçambique. É muito quente do ponto de vista climático. Quero pensar no dia resplandecente de hoje como um dia de graça para tantos que precisam da graça de Deus, como Terezinha pediu a Jesus naquele 10 de janeiro de 1889. (Terezinha aos 16 anos de idade. D. Orione também com 16 anos de idade, neste ano entrava no
seminário da Diocese).

Quero pensar na graça de Deus para tantos casais que sofrem por não ter as condições ideais para educar os seus filhos.

Quero pensar na graça de Deus para a mulher moçambicana que sofre muitas vezes por ter que sustentar a família quase sozinha porque falta o apoio do marido porque está longe ou porque mesmo perto não cumpre o papel do bom pai e bom esposo (antes de ontem, dia 8 de março, foi o Dia Internacional da Mulher).

Quero pensar na graça de Deus para a juventude e as crianças moçambicanas (meus Deus, quanta criança e quanta juventude!) sem escola, sem trabalho.... Dom Orione dizia que as crianças, a juventude, são o sol ou a tempestade do amanhã. Sim, e nós faremos tudo o que pudermos para que sejam o sol: escolas, centros educacionais, todos os recursos possíveis para ajudá-las a desenvolverem-se para que sejam sol.

Quero pensar na graça de Deus a iluminar os responsáveis pela saúde: quantos morrem cedo simplesmente pela falta de prevenção, pela falta de cuidados médicos...

Quero pensar no dia brilhante de hoje e encomendar a Deus a sua graça para fazer brilhar nos olhos, na mente, no coração de cada moçambicano o conceito de fraternidade, de amor ao próximo, de respeito aos menos favorecidos.

Sem a fé não podemos nada. Assim como vestistes de branco hoje Senhor, os campos de Montebello, de Tortona, de Roma, te peço que vista Moçambique de branco: do branco da clareza do que queremos para o futuro das crianças, dos jovens, das famílias; do branco da clareza de como queremos transmitir a fé aos teus filhos. Cada filho teu deve merecer e receber o seu amor. Faz-nos instrumento para esta missão. Louvemos ao Senhor."

Montebello della Bataglia, 10/03/2010 - Pe. José Geraldo, orionita.