"Hoje, faço questão de falar sobre a caridade fraterna e desejo ir ao ponto prático. A caridade fraterna se mantém quando todos estamos dispostos a perdoar-nos mutuamente. Todos temos os nossos defeitos. Sílvio Pellico escreveu o livro: 'Deveres dos homens', no qual fala do amor filial: 'Tu para respeitares, honrares e amares teu pai e tua mãe, não pretendas que teus pais sejam sem defeitos! Tu que também desejas ser respeitado e amado, és por acaso plenamente irrepreensível? Exigir, para respeitar e amar nossos pais, que eles sejam sem defeitos, é soberba e injustiça. E mesmo que teu pai e tua mãe estejam longe daquele grau de virtude e de sabedoria que tu quererias, procura fazer de tudo para desculpá-los e para ocultar suas falhas aos olhos das pessoas, e cuide de por em relevo os valores deles. Reconhecendo assim os méritos deles, não obstante as suas falhas, te habituarás a ser piedoso e generoso para com teus pais... (...). Enquanto eles estiverem nesta vida, procura honrá-los e dar-lhes consolações nos sofrimentos de sua velhice. A bênção de um pai e de uma mãe são a bênção de Deus'. (Procurem ler essas páginas de um homem que soube sofrer serena e cristãmente; haverão de fazer bem!...)."
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