segunda-feira, 15 de março de 2010

O Espírito de Dom Orione





"Voltei ontem da Sicília, e devo correr, de cá e de lá, para socorrer e acudir, in Domino, diversas Casas.
A guerra está levando embora todos os Sacerdotes, como já levou todos ou quase todos os Clérigos que tu conheceste.
E aqueles, Sacerdotes e Clérigos, que ainda não se foram, certamente de um momento para outro poderão ser chamados às armas.
Por isso não é possível, nem a mim nem a outra pessoa, ir aí agora, em momentos de tanta incerteza e de tanta necessidade que estamos passando aqui, com mais de uma centena de rapazes, entre aspirantes e clérigos, mas todos ainda nos primeiros anos do ginásio, e com centenas de órfãos, vítimas do terremoto do Abruzzo.
Porém, me faz mais pena a vossa desunião do que as privações e os sofrimentos que padecemos pela guerra. Que diriam os nossos sacerdotes e clérigos que estão correndo risco de morte nas trincheiras e nos hospitais de guerra no meio de feridos, de aleijados e de doentes contagiosos, se soubessem que vós, três ou quatro, não estais unidos e não vos conseguis por de acordo? Sejamos todos unidos! Todos num só coração e numa só alma!"

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