domingo, 25 de julho de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

37. A DINAMITE DA CARIDADE

2. Realmente, não é preciso que sejamos numerosos. Não importa, não importa. Durante a grande guerra, quando estavam quase todos sob as armas, não fechamos nenhuma casa. Nós nos multiplicamos por sete, e o Senhor nos assistiu espiritual e materialmente.
Éramos quatro pobres nozes numa sacola. Onde há gente demais ninguém trabalha; perde-se tempo, sobram críticas, há reclamações toda hora e quando se faz alguma coisa não é segundo o espírito religioso. (...) Os salesianos eram chamados os garibaldinos da Igreja: e nós, como nos chamaremos? Certo é que precisamos correr mais do que eles!(...) Meus filhos, não deveis ser rebocados, arrastados. Na Itália agora resolveram adotar o "passo romano": e nós, com que passo marcharemos? Todos hão de perceber que nós marchamos com um "passo apostólico". Não só com passo cristão, mas com passo apostólico. Quem não sente a força da caridade, a força e a chama do fervor apostólico, é bom que volte para sua casa, para a sua terra; que não fique conosco. Se quiser, que vá ser um santo trapista... Mas quem ficar deve ser um "campeão da caridade". Quem não sente a vontade de ser um batalhador destemido, no amor de Deus e do próximo, que se vá: vamos continuar bons amigos. Mas não precisamos de tanta gente. Poucos! E melhor sermos poucos! Para que não se tenha que dizer: "Multiplicasti gentes et non magnificasti laetitiam, multiplicaste o povo, mas a alegria não aumentou” – cf. Vulg. (Is 9,2). "Boa noite" do dia 02/01/1938, Parola VIII, 2 ss (p. 92 - 93) - foto de Pe. José Geraldo da Silva, missionário de Moçambique que está no Brasil prá festejar os 25 anos de sacerdócio.

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