quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Espírito de Dom Orione - A Caridade"

35. CARIDADE NOS MODOS
2. E nunca contar coisas íntimas que por acaso se fique sabendo a respeito de qualquer vossa co-irmã. Se for o caso, pode-se dizer alguma coisa aos Superiores e isso, se houver uma verdadeira razão. Há coisas que, ao serem contadas, causam mais desagrado do que qualquer castigo. Uma correção bem feita é uma caridade fraterna, mas depende do tom como é feita; é necessário que se use um tom cheio de doçura e para fazer uma correção importa escolher o momento propício.
Fora com as murmurações; já disse isso tantas vezes, mas quero repetir agora; fora com mesquinharias, fora com a mania de viver divulgando as coisas da casa; está lá a Superiora, e basta. Fora com sentimentos de inveja, de ciúmes ou, pior ainda, de desprezo desta ou daquela co-irmã; e fora com todo joio; ai de quem destrói o espírito de união, de concórdia, e da caridade. Tudo isto, ponde na memória, está sendo dito na vossa Casa, pelo sacerdote que na Santa Missa consagra o cálice e o entrega ao sacerdote que deve partir para uma nova casa. Os cálices consagrados serão distribuídos aos Sacerdotes que partirão para outras nossas Casas. Quando se abrir a Casa de Veneza, já está pronto o cálice que será consagrado e entregue ao Sacerdote que para lá seguirá. Esse cálice se chamará o cálice da caridade, o cálice da unidade. Simbolicamente vos digo: ai daquele que rompe o cálice da caridade, ai daquele que rompe o cálice da concórdia, o cálice da unidade. (24/08/1923) Parola II, 110 ss.
(p. 90 - 91)

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