33. COMUNHÃO DE IRMÃOS
2. De muitos lemos no breviário os últimos momentos... e a Igreja nos põe diante de seus últimos instantes quando, circundados por seus discípulos, se achavam no ponto da morte, recomendavam sempre a união e o espírito da fraterna caridade, a caridade de Cristo que fundamentasse a união deles... charitatem fraternitatis... a caridade da fraternidade... da comunhão formada pela mesma profissão.
Charitatem fraternitatis semper habentes, Tendo sempre a caridade da fraternidade. A caridade que é o vínculo da perfeição, porque a caridade, sendo o vínculo da perfeição, é a rainha de todas as virtudes, como a humildade é o fundamento de todas as virtudes.
Fé, Esperança, Caridade... a maior delas é a caridade... a maior de todas é a caridade, a caridade tão recomendada pelo Apóstolo predileto, o qual, quando quis dar uma definição de Deus, disse que Deus é caridade. Deus nos amou desde toda a eternidade e na caridade e pela caridade, por amor o Filho de Deus derramou o seu sangue e nos deu a Redenção. A Redenção é a expressão mais alta da caridade de Cristo, do amor do Filho de Deus pela pobre humanidade. Fé, Esperança e Caridade. A Fé, sem a qual não se pode agradar a Deus e se chama virtude teológica porque se refere a Deus, a Esperança que é como o fruto da fé, mas a maior de todas elas é a caridade. Reuniões MA6 bis, 213 ss - p. 87 - Na foto Ir. Alex dos Reis Amorim (Frei Cruz) que ontem colheu mais uma primavera no jardim da vida.
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