4. O amor para com DEUS
Três são as virtudes que têm Deus por objeto: a fé, a esperança, e a caridade. A caridade é a maior: "permanecem estas três, a fé, a esperança e a caridade, mas a maior delas é a caridade" (1 Cor 13,19). Lemos em São Mateus: "Um doutor da lei interrogou Jesus para pô-lo à prova: - Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” Respondeu-lhe: - “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas" (Mt 22, 35 - 40).
a) Ele nos amou por primeiro
Deus nos amou. Diz São João: "Amemo-nos porque Deus mos amou por primeiro" (cfr. 1Jo 4, 19). O amor de Deus para com os homens é tão grande que nós não podemos medi-lo. Necessário seria compreender a Deus para medir o seu amor por nós. "Deus é amor" – é São João quem o diz – Deus é o santíssimo e eterno amor. A caridade, portanto, vem de Deus. Ela é um dom que Deus faz àqueles que observam os seus mandamentos. O mundo, infelizmente, não ama a Deus. É por isso que nele não existe jamais a verdadeira caridade entre os homens. De fato o sinal para conhecer se amamos os homens nossos próximos é, como ensina o apóstolo, (1 Jo. 5) unicamente este: se amamos a Deus e observamos os seus mandamentos. Pois bem, somente nas almas que amam a Deus pode se encontrar a verdadeira e consciente caridade, porque Deus desce a essas almas e faz nelas a sua morada. Habitando nelas ele lhes comunica os seus próprios pensamentos, seus próprios sentimentos, seu próprio modo de agir e de amar, de forma que elas passam a ver os homens com os olhos de Deus, passam a querê-los bem como Deus os quer bem e os amam como Ele os ama, e nada mais desejam senão fazer o bem, beneficiar e consolar a todos. "Nós cremos no amor que Deus tem por nós" (1 Jo. 4,16). Nós ouvimos as palavras que o Profeta nos dirige: "Eu te amei com amor eterno" (Jer 31,3).
Três são as virtudes que têm Deus por objeto: a fé, a esperança, e a caridade. A caridade é a maior: "permanecem estas três, a fé, a esperança e a caridade, mas a maior delas é a caridade" (1 Cor 13,19). Lemos em São Mateus: "Um doutor da lei interrogou Jesus para pô-lo à prova: - Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” Respondeu-lhe: - “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas" (Mt 22, 35 - 40).
a) Ele nos amou por primeiro
Deus nos amou. Diz São João: "Amemo-nos porque Deus mos amou por primeiro" (cfr. 1Jo 4, 19). O amor de Deus para com os homens é tão grande que nós não podemos medi-lo. Necessário seria compreender a Deus para medir o seu amor por nós. "Deus é amor" – é São João quem o diz – Deus é o santíssimo e eterno amor. A caridade, portanto, vem de Deus. Ela é um dom que Deus faz àqueles que observam os seus mandamentos. O mundo, infelizmente, não ama a Deus. É por isso que nele não existe jamais a verdadeira caridade entre os homens. De fato o sinal para conhecer se amamos os homens nossos próximos é, como ensina o apóstolo, (1 Jo. 5) unicamente este: se amamos a Deus e observamos os seus mandamentos. Pois bem, somente nas almas que amam a Deus pode se encontrar a verdadeira e consciente caridade, porque Deus desce a essas almas e faz nelas a sua morada. Habitando nelas ele lhes comunica os seus próprios pensamentos, seus próprios sentimentos, seu próprio modo de agir e de amar, de forma que elas passam a ver os homens com os olhos de Deus, passam a querê-los bem como Deus os quer bem e os amam como Ele os ama, e nada mais desejam senão fazer o bem, beneficiar e consolar a todos. "Nós cremos no amor que Deus tem por nós" (1 Jo. 4,16). Nós ouvimos as palavras que o Profeta nos dirige: "Eu te amei com amor eterno" (Jer 31,3).
Os primeiros a nos amar foram nossos pais, mas só depois que nos conheceram. E, ao invés, antes que nós existíssemos, milhares e milhares de séculos antes, declara Deus: "com amor eterno eu te amei". Desde que Deus é Deus, Ele te ama. Deus é eterno: portanto, desde toda a eternidade Ele nos ama. Santa Inês, a quem lhe pedia o amor humano, respondia: "Já fui conquistada por outro amor". E, a Deus só, consagrou a sua virgindade, antes de lhe oferecer todo o seu sangue no martírio. "Caelum et terra et omnia mihi dicunt ut amem te" (o céu e a terra e todas as coisas me falam do teu amor).
Foi somente para nos demonstrar o seu amor que nos tirou do nada e nos criou. Podia ter criado milhões de outras criaturas: mas, ao invés, criou a ti. Tudo, pois, te fala do amor de Deus para contigo.
Santa Teresa de Jesus escreveu que todas as criaturas lhe chamavam a atenção porque não amava suficientemente ao seu Criador, e lhe jogavam em face a sua ingratidão.
Santa Maria Madalena de Pazzi, quando tinha em mãos e admirava uma flor, sentia transpassar-lhe a alma como por uma seta de amor: "Ora pois – raciocinava ela – Deus, desde a eternidade, pensou em criar esta flor para meu encanto, esta fruta para minha delícia, a fim de que eu o amasse com um amor todo especial. Reflitamos: Deus nos criou; fez-nos nascer em uma nação cristã, nos cumulou das riquezas do seu amor e da sua graça; fez-nos renascer para a vida nova pelo batismo. E em seguida, depois desse primeiro dom, quantas, quantas graças! E tudo... quando Ele já previa a nossa ingratidão.
Deus se deu a si mesmo.
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