quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Caminho das Vocações




Com Dom Orione, o mensageiro do Senhor, pelos caminhos das vocações
Tudo por Deus e pelas vocações
Foram milhares de quilômetros rodados. Estradas de asfalto, outras tantas de terra. Caminhos retos ou tortuosos, passando por paisagens tão diferentes como há estrelas no céu. Fosse o verde das matas de Santa Catarina ou das plantações do Mato Grosso do Sul, em tudo se via a beleza da criação. Andando, dirigindo, visitando... e tudo cantando, como São Luís Orione costumava recomendar. E cada passo, cada olhar, sorriso e conversa, tudo tinha um só objetivo: falar de Jesus. E falando dele, vivê-lo. E vivendo-o, anunciá-lo.
Foi assim desde o começo. Na mente e no coração um só era o desejo: evangelizar através do exemplo. Já dizia Dom Orione que os exemplos são a melhor maneira de atrair vocações. Por isso, estar com o povo, senti-lo, querer ter as mesmas esperanças e sonhos, tudo conforme o plano de Deus. E os frutos virão! A Divina Providência nunca nos abandona!
Nosso time: os atletas de Jesus

O animador disso tudo é o nosso querido padre Márcio Vieira, animador vocacional orionita. Sua missão? Engrossar as fileiras daqueles que seguem São Luís Orione para plantar caridade em todos os “sulcos” da sociedade. Em outras palavras? Sair por aí amando, amando a todos, fazendo o bem, sempre, sem exceções. E pe. Márcio tem um jeito especial de fazer isso e que segundo consta atinge quase 100% de eficiência. “Sorrindo é sempre mais fácil”, diz sem esconder os dentes o padre.

Com ele, outro entusiasta da Divina Providência: padre Reginaldo, formador do seminário de Guararapes, no calorento e caloroso interior paulista. Esse, por sua vez, é outro teimoso dos bons. Vejam vocês que ele acredita que é possível criar um mundo melhor, com mais amor e paz. A receita? “Fé”, dispara o padre com a convicção de quem já provou que isso funciona.

Mas o time ainda está pela metade. Onde está a presença feminina? O rosto materno de Dom Orione, sim, estava lá também. A irmã Maria Auxiliadora traz no nome duas razões maiores pelas quais vale a pena entregar a vida: Maria, mãe do Senhor, é mulher de fibra e fé. Servidora e discípula, humilde e graciosa. Não à toa é chamada de Nossa Senhora. A ela devemos muito, e como é bom ser filho dela! Mas além de Maria, é auxiliadora, ou seja, quer auxiliar, ajudar, se dispor, amar... tudo sem querer nada em troca. Parece loucura. “É a loucura da cruz” afirma a irmã feliz por ter escolhido o melhor da vida.

Era tudo? Não. O time precisava de um espírito jovem e cheio de entusiasmo. E esse era o clérigo Marcelo de Menech. Rapaz sonhador que tem os pés firmes no chão. Trabalha, trabalha e trabalha incansavelmente pelo reino. Esse pequeno catarinense é daqueles que não se cansam. Talvez seja mais uma manifestação do espírito inquieto de Dom Orione que habita nesse povo. E por isso mesmo, por onde passa, contagia. “É o fogo da caridade”, diz sem titubear o jovem seminarista.
Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul
Mas pra onde foi esse povo com tantos sonhos e idéias? Bom, foram por aí. Pois onde há gente, aí está Jesus. Encontrar-se com o Senhor é estar com seu povo. Já dizia o papa Bento: “encontrar-se com o Senhor já é ser enviado em missão”. E não é que é verdade?
Incansavelmente. Esse é o melhor advérbio pra descrever, então, a caminhada vocacional desses destemidos orionitas. Visitaram igrejas, obviamente. E nelas, os jovens foram o foco. E com eles cantaram, dançaram, pularam e até rezaram. E os corações de cada um deles já ardem por Jesus. E a paz já se faz presente. Visitaram também escolas, e muitas delas. Até porque não pode haver verdadeira educação sem Deus. “Olha, tem uma freira na escola!”, gritavam os jovens correndo ao encontro da irmã de todos. Esta é a beleza de ser cristão. Não importa onde se esteja, lá sempre haverá um irmão seu à sua espera.
Sem esquecer dos que já estão conosco, foram também visitadas as famílias de nossos seminaristas. E não são poucos. Estar com a família deles é aprender o quão grande é a nossa. E como é bom saber que temos tantas mães e pais. Mais uma das graças concedidas àqueles que seguem Jesus. Deixam pai e mãe para ganhar cem vezes mais. E vale a pena!
   
Qual os frutos?
Não são em números que se avalia uma missão cristã. Isso seria diminuí-la. Na verdade, tudo se mede pelas medidas da fé. E nesse sentido, todos, pe. Márcio, pe. Reginaldo, Ir. Auxiliadore e cl. Marcelo, são unânimes: tudo valeu a pena pois o amor sempre vence no final. E quem ama, já agora, se sente vitorioso.
E assim, toda a família religiosa de Dom Orione agradece a esses desbravadores das vocações.  A caridade semeada já está florescendo. E especialmente no coração de todos nós, que os acompanhamos com nossas orações.
Ave Maria e... avante!
 

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