Fizemos questão de visitar a família do Rafael e do Augusto, seminaristas que já estão no seminário há três anos, são frutos da última campanha vocacional que aconteceu por aqui a exatos três anos atrás.
Vendo a simplicidade das nossas famílias, de pronto, me vem a canção popular:
No dia em que eu saí de casa
Minha mãe me disse:
Filho, vem cá!
Passou a mão em meus cabelos
Olhou em meus olhos
Começou falar
Por onde você for eu sigo
Com meu pensamento
Sempre onde estiver
Em minhas orações
Eu vou pedir a Deus
Que ilumine os passos seus...
A família da gente sempre foi a base de lançamento para a vida.
Ela é o termômetro que mede o quanto crescemos e o quanto a casa ficou pequena.
Não importa a distância onde nos levar a Vida Religiosa, nos estudos ou na geografia do mundo. Voltar é sempre necessário.
É importante cuidar para não romper os laços de família.
Ali em nossa família estão as bases onde estão assentadas as estruturas do que hoje somos nós.
Quando penso na minha família, de modo especial na minha mãe; não sei se você partilha do mesmo sentimento. Algo na minha alma se parte, e um nó se faz na minha garganta e meus olhos quase naufragam.
Lembro-me da última vez que estive em casa nas férias, lembro-me da minha mãe pequenina, para um filho que ficou grande no seminário. Ela exerce uma força amorosa gigantesca sobre mim.
Ainda hoje, eu homem feito, às vezes quero minha mãe.
Para dias difíceis levo a memória de seu cheiro, de sua voz, de suas mãos.
Adormeço rezando baixinho e seu rostinho sofrido mistura-se com o rosto de Nossa Senhora.
Rezemos pelos familiares de todos os Vocacionados
Eu deixei chorando a me abençoar...
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