PAPA CONVIDA FAMÍLIAS A SEREM FORTES NO AMOR
Ao cumprimentar os participantes da Festa da Família de Madri
CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de janeiro de 2011 – Bento XVI convidou os milhares de participantes da Missa da família, no dia 2 de janeiro passado, em Madri, a “ser fortes no amor e a contemplar com humildade o mistério do Natal, que continua falando ao coração e se converte em escola de vida familiar e fraterna”.
“O olhar maternal da Virgem Maria, a amorosa proteção de São José e a doce presença do Menino Jesus são uma imagem nítida do que deve ser cada uma das famílias cristãs, autênticos santuários de fidelidade, respeito e compreensão, nos quais também se transmite a fé, se fortalece a esperança e se inflama a caridade”, afirmou.
O Pontífice encorajou todos “a viver com renovado entusiasmo a vocação cristã no seio do lar, como genuínos servidores do amor que acolhe, acompanha e defende a vida”.
“Fazei de suas casas um verdadeiro núcleo de virtudes e um espaço sereno e luminoso de confiança, no qual, com a graça de Deus, se possa sabiamente discernir a chamado do Senhor, que continua convidando a seu seguimento.”
O Papa cumprimentou com carinho os numerosos pastores e fiéis reunidos na Praça Cristóvão Colombo, de Madri, para celebrar com alegria o valor do casamento e da família, sob o lema “Família cristã, esperança para a Europa”.
Milhares de famílias, dezenas de bispos
Esta mensagem do Papa foi escutada antes do começo da Missa da Família, que concelebraram mais de 50 bispos espanhóis e europeus e que foi presidida pelo arcebispo de Madri, o cardeal Antonio María Rouco Varela.
Milhares de pais, avós, jovens e crianças participaram neste encontro festivo e de fé.
Na homilia, o cardeal Rouco destacou que não “seremos capazes de acolher a graça da salvação e apropriar-nos dela a não ser por meio da família, formada e vivida de forma cristã”.
Sinais de esperança
O cardeal advertiu sobre as consequências negativas de questionar ou negar a verdade do matrimônio e da família: o aborto, a eutanásia, a falta de respeito à vida, a educação num ambiente de rupturas e distância paternas...
“As relações sociais se tornam frias e distantes: nós nos endurecemos consciente ou inconscientemente diante da dor e das necessidades físicas e espirituais de nossos vizinhos e concidadãos! – constatou. A sociedade envelhece e a crise demográfica – que não para! – ameaça e põe em perigo o futuro de nossos marcos de vida e bem-estar econômico e social.”
“Isso é o que está ocorrendo, em maior ou menor medida, nas sociedades europeias”, afirmou, apontando “uma crise muito mais profunda em suas causas, que as que se detectam nos campos da técnica e da ação econômica, social e política”.
“A Igreja precisa de vocês para poder ser evangelizada e para evangelizar! – assegurou. Precisa de vocês como sempre, mas muito mais hoje, com uma nova, grave e inadiável urgência.”
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