"21. Cuidado pelos confrades enfermos
2. E então o clérigo Camilo Secco (que agora é subdiácono) e é o enfermeiro, e que é muito forte, ergueu o caro confrade doente do leito, e nós trocamos os lençóis da cama dele e a roupa do nosso querido doentinho, e assim, enquanto os outros almoçavam, lavei-o e fiz toda a higiene dele com água morna, fazendo, para o nosso caro Cl. Viano, os serviços humildes, sim, mas tão santos, que a mãe faz para os seus filhinhos.
Olhei naquele momento para o clérigo Camilo e vi que ele chorava. Estávamos fechados na enfermaria para que ninguém entrasse e escutávamos gente, lá fora, batendo com insistência e avisando que era hora de irmos para o almoço; mas eu pensava que muito melhor era cumprir pelo amor de Deus e com humildade aquela obra santa, e verdadeiramente de Deus, e dizia para mim mesmo: Oh, muito melhor isto do que todas as pregações que fiz; agora vejo que verdadeiramente Jesus me ama, pois me dá modo de purificar a minha vida e de santificar assim estes Vinte e Cinco anos de meu Sacerdócio. E sentia que jamais tinha servido a Deus e ao próximo de maneira mais sublime e mais santa, como naquele momento, bem maior do que todas as obras feitas nos 25 anos de ministério sacerdotal. E Deo gratias! E Deo gratias! Vejam! É assim que nos amamos! - Da carta do dia 01/06/1920" (p. 60 - 61). A foto é da contracapa do livreto de Ordenação do Dc. Márcio Lopes Vieira.
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