sábado, 12 de fevereiro de 2011

Carta de Dom Flávio Peloso - III

MEMÓRIAS DE FAMÍLIA

Como família orionita, temos uma longa história e por isso devemos ter também uma memória longa. Aí vão algumas anotações.

100 anos atrás
Nosso Fundador passou todo o ano de 1911 em Messina, como Vigário Geral da Diocese, ocupado na trabalhosa obra de reconstrução material e moral, depois do terremoto. Abriu uma Biblioteca Popular católica, o Pensionato Contardo Ferrini. Contou que muitas vezes viu Dom Rua (morto no ano anterior) na Estrada San Martino, vindo para confortá-lo.
Em Reggio Calabria, dedicou-se a encaminhar a obra de San Prospero e a de Tre Mulini e, nas poucas e rápidas visitas ao Norte da Itália, visitou Tortona, Lonigo, deu apoio ao encaminhamento da paróquia de Ognissanti em Roma e do Instituto de Cassano Ionio. Com a ajuda econômica do Padre Aníbal Di Francia adquiriu Villa Moffa di Bra (Cuneo).

75 anos atrás
            Encontramos Dom Orione na Argentina durante todo o ano de 1936.  No dia 25 de janeiro, recebeu em nome da Congregação o Santuário de Nossa Senhora de Itati. Em Claypole, inaugurou a igreja (dia 3 de maio) e o Pequeno Cotolengo Argentino (dia 22 de maio).
Do outro lado do oceano, no dia 7 de julho, a Santa Sé nomeou como Visitador apostólico para a Pequena Obra da Divina Providência, o abade Emanuel Caronti. Dom Orione se apressou a enviar a Dom Sterpi, no dia 22 de julho, o importante Capítulo 1° das Constituições, escrito de seu próprio punho. É um texto de fundamental importância para a identidade de nosso carisma e da nossa Congregação. No início, diante da visita apostólica, houve certa preocupação, mas, em seguida, ela se revelou providencialmente frutuosa para a Congregação.
            Em 1936, se iniciou a atividade da Pequena Obra no Reino Unido, em Cardiff e em Swansea mo país de Galles.
            Na Itália, a Congregação assumiu o santuário de Nossa Senhora de Mirteto de Ortonovo.
            Na Albânia, se abriu uma missão com colônia agrícola em Shijak.
Na Espanha, grassava a guerra civil e a perseguição religiosa. No dia 3 de agosto foram mortos o Padre Ricardo Gil Barcelón e o postulante Antonio Arrué Peiró.

            50 anos atrás
             Em 1961, a Itália celebrou os 100 anos da sua unidade com uma grande “Exposição Internacional” em Turim, da qual o orionita  Pe. José Pollarolo foi o diretor espiritual. Em abril, os “Amigos de Dom Orione” realizaram um grande encontro internacional na Domus Mariae de Roma.
            Em Camucia (Arezzo), foi inaugurado o Instituto “Don Carlo Sterpi”; em Copparo (Ferrara), teve início o Centro feminino e o Internato para meninos; em Firenze, houve a inauguração do Instituto para jovens trabalhadores da Via Capo di Mondo 34, com a presença de S. Excia. o Presidente Gronchi.
            Em Up Holland (Inglaterra), o Card. Heenan abençoou a primeira pedra do novo seminário.  Em Lazniew, na Polônia, foi edificada nova igreja.

            25 anos atrás
            São tempos próximos de nossos dias e a memória é mais rica em detalhes.
            A Congregação iniciou as atividades na Venezuela, em Barquisimeto.
            Em Anatihazo (Madagascar), ocorreu a inauguração do novo Centro “Sagrada Família”. Houve novas aberturas em Itapipoca (Ceará, Brasil), com paróquia e seminário; em Assunção (Paraguai), o novo Pequeno Cotolengo Paraguaio; em Floridia (Sicília), um Instituto em ambiente agrícola, para pessoas com necessidades mentais.
            Em Bonoua (Costa do Marfim), iniciaram-se as atividades do Centro Dom Orione para as pessoas com necessidades especiais, e em Zarqa (Jordânia), começou a funcionar o Centro Profissional; em Villa Lugano (Argentina) festejou-se a bênção da nova igreja dedicada a São José Cotolengo.

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