sábado, 17 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA
3. No navio havia um passageiro que comungava duas ou três vezes por dia. Viajávamos cinco ou seis Sacerdotes. Havia um Redentorista, um Carmelita, havia um Bispo e havia eu, e ainda o Capelão... Viajavam também os nossos clérigos argentinos, que se levantavam cedo; e eu também, para não dar mau exemplo, tinha que me levantar (risadas). Eu rezava Missa e o tal viajante comungava. Depois rezava Missa o Redentorista e o tal camarada comungava... o Bispo... e ele comungava. Era uma espécie de paspalhão, desordenado na pessoa, com um enorme terço sempre na mão e um tremendo escapulário no pescoço.
Aí nós nos reunimos e conferimos que era isso mesmo: cinco ou seis comunhões por dia. Resolvemos chamá-lo e falar claro. Quem o chamou fui eu e lhe disse: 'Escute aqui, meu bom homem, certamente Você ama tanto a Deus, mas sabe que a Comunhão não se pode fazer mais que uma vez por dia?'. E assim tudo se arrumou e acabou aquela espécie de escândalo. " (p. 52 - 53)

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