quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

NOVO SITE: WWW.PEQUENOCOTOLENGO.COM.BR



A origem do nome “Pequeno Cotolengo” remonta ao ano de 1830, quando o Padre José Benedito Cotolengo fundou “La Piccola Casa” (A Pequena Casa), uma instituição para pobres doentes em Turim, na Itália. A obra multiplicou-se pelas mãos de São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, sendo levada para diversos países, dentre os quais o Brasil.
 
A história da construção do Pequeno Cotolengo Paranaense iniciou-se em 1959, quando Dom Manuel da Silveira D’Elboux, na ocasião Arcebispo de Curitiba, visitou a Pequena Obra da Divina Providência, monumento deixado por São José Benedito Cotolengo e São Luís Orione, na Itália. Ele interessou-se pela filosofia espiritual de ajuda às pessoas deficientes.

Curitiba precisava de uma obra de caridade. Recursos financeiros não havia, todos confiavam na Divina Providência. Um casal religioso, Antonio e Maria Tokarski, doou um terreno no Campo Comprido. Com o apoio de voluntários e colaboradores, começaram os trabalhos com a abertura de estrada e o corte do mato. Existia um único sonho: construir a Vila da Caridade. A fundação do Pequeno Cotolengo data no dia 25 de março de 1965.

A administração era feita por padres e irmãs, que realizavam quermesses, festas animadas e organizadas pela comunidade, com objetivo de arrecadar fundos para iniciar as construções. Um grupo de voluntários organizava os churrascos beneficentes num local bastante precário, mas com a presença de inúmeras pessoas que estavam dispostas a colaborar.

No início, eram atendidas 25 meninas com deficiência mental, algumas com problemas físicos e totalmente dependentes, em situação de abandono. A Entidade era mantida com doações da comunidade. Contudo, a Instituição foi crescendo e hoje o Pequeno Cotolengo Paranaense é referência no atendimento prestado.
Desde 1965, o Pequeno Cotolengo Paranaense desenvolve suas atividades na linha da promoção humana, acolhendo pessoas de zero a 60 anos com deficiências múltiplas, abandonadas por suas famílias, ou vindas de famílias em situação de risco.

Proporciona aos seus 230 assistidos programas de alfabetização na Escola de Educação Especial (desenvolvimento pedagógico, estimulação visual e sensorial, aulas de artesanato, etc.), atendimento de fisioterapia, hidroterapia e equoterapia (com cavalos), terapia ocupacional, fonoaudiologia e odontologia, alimentação controlada por nutricionistas, atendentes e auxiliares de enfermagem, entre outros.

Nos últimos anos, foram realizados investimentos com prioridade no atendimento especializado aos moradores. Entretanto, manter cada um tem um custo alto, e para conservar os programas e toda a estrutura, o Pequeno Cotolengo depende basicamente de doações vindas da comunidade e de empresas. Realiza o Tradicional Churrasco mensal e outros eventos periódicos com o apoio de voluntários, além de convênios e parcerias firmados com órgãos públicos, universidades, empresas e com a comunidade. 
LARES
Os Lares são responsáveis pelo abrigamento contínuo de 194 pessoas com deficiências múltiplas. Divididos em alas femininas e masculinas, são dotados de dormitórios, banheiros, salas de televisão e escritórios de enfermagem. Existem cinco lares, sendo dois femininos – Lar Maria de Nazaré e Lar Santa Terezinha –,dois masculinos – Lar São Francisco e Lar Divina Providência – e um lar misto, abrigando as crianças mais debilitadas, o Lar Anjo da Guarda.
 
CASAS LARES
As Casas Lares são uma iniciativa do Pequeno Cotolengo para estimular o aumento de autonomia e autoconfiança dos moradores, proporcionado clima e ritmos ainda mais próximos de um ambiente familiar. Estas construções são dotadas de quatro dormitórios, banheiros, sala e cozinha conjugada. Vivem na casa 7 pessoas com uma Mãe Social responsável por auxiliar os moradores no cumprimento das tarefas diárias. As 6 casas lares são responsáveis pelo abrigamento de 36 moradores.


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