Toda vocação é um convite para o serviço! Naturalmente, a vocação de ser padre, também. Ela é uma construção: começa e se sustenta na comunidade, na missão de nela crescer na fé. Para isso, na comunidade, o padre tem o papel de ser animador, ou aquele que dá a vida para ajudar o povo a se encontrar com Deus. Nela, o padre administra os sacramentos, evangeliza, desperta vocações e os diversos serviços e ministérios.
Quem concede o dom da vocação é Deus Trindade! Esta vocação é especial, mas não é única, nem isolada. Ela tem sentido realmente quando o padre está no mundo sem ser do mundo, imbuído de liberdade; acolhe elogios e críticas, alegrias e tristezas...
Um padre, embora tenha o poder instituído quando ordenado, é gente. De modo algum ele é “anjo”, nem sua vocação é um “conto de fadas”. O padre é um homem de relações. Como toda a pessoa, possui limites, e é nomeado à santidade (Ef 1, 3-4). O fundamental é que na pessoa do padre, haja imensa força de se consagrar à Obra de Deus e dar testemunho de Jesus com espírito de liderança profética. “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus” (Lv 20,26).
Hoje, o padre vive o constante desafio de evangelizar em uma sociedade em frequente mudança. Nesta sociedade se excita as pessoas a buscar riqueza material. A tentação do lucro, do acúmulo exagerado motiva muitos a viver gananciosamente. Em tempo onde a riqueza é acompanhada pelo sonho de poder e prazer, às vezes, entendida até como recompensa de Deus, o padre tem a missão de “ser bom” na missão de amar a Deus e ao próximo.
O padre, em sua vocação especial, depende carregar o carisma de uma fé caridosa, expressado na livre maneira de ser, crer e viver. Evidentemente, tem o desafio de ser responsável pela fé do seu povo, no sentido de que esta seja madura o máximo, para que ingressem no grupo de discípulos missionários comprometidos com a vida. ( pOR Igor Damo).
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