quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O papagaio rezador

Dona Chiquinha tinha um papagaio o qual ela estimava como a um filho. Até colocou nele o nome de Lero. Ela o tratava com todo o carinho: tinha uma casinha, comidinha em horários determinados, no frio cobertor, no verão passeios.
Dona Chiquinha tão devota que era, rezava o terço várias vezes ao dia. Pois não é que o bendito papagaio aprendeu a rezar a "Ave Maria"? Aquilo se tornou um orgulho para Dona Chiquinha. Ela até falou para as suas comadres e o comentário se espalhou por toda a vizinhança.
Certo dia, estava Dona Chiquinha cuidando dos afazeres quando observa que vem vindo um bando de papagaios voando em direção de sua casa. Eles chegam, pousam junto com o Lero, permanecem alguns segundos e levantam vôo, levando junto com eles o papagaio queridinho de Dona Chiquinha. Foi muito triste para ela. As lágrimas tomaram conta de seu rosto. Sentindo muito a falta do seu queridinho papagaio e com aquela saudade apertando seu coração, ela sai pela cidade à sua procura. A semana inteira, todos os dias ela saía à procura de Lero, pela vizinhança e até noutros bairros da cidade onde morara e nenhuma notícia de seu querido papagaio. Cansada e abatida, ela volta triste e já sem esperanças de o reencontrar.
No entanto, passados 12 dias, para sua alegria, eis que ela observa nos céus, um bando de papagaios vindo na direção da sua casa e com eles o seu querido Lero. E com a seguinte surpresa: o Lero vinha na frente rezando a "Ave Maria..." e os outros papagaios atrás respondendo: "Santa Maria Mãe de Deus, rogai..."

3 comentários:

Orionmundi disse...

ombudsman:
Está faltando alguma coisa nessa fábula.
Qual a Moral?
O que ensina?
explique-nos, ou tem ainda o segundo capítulo?

Anônimo disse...

Isso é pura maldade. Ta faltando...

gilbertoferreira disse...

trata-se de uma historieta muito boa prá ser contada no proxímo domingo na missa (ilustração da segunda leitura 1Cor 12,4-11 "diversidade dos dons"