A missão sempre foi parte integrante da vida da Igreja e de todos seus fiéis. Ser missionário, portanto, não é tarefa somente daqueles que se dispõem à missão, mas uma condição do cristão que recebeu do próprio Cristo, o legado de ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda criatura. Ser cristão é ser missionário, é anunciar a Boa-Nova de Jesus Cristo a todos, sem excluir ninguém.
Ao nos deparamos com o atual contexto social, percebemos a tamanha dificuldade em desempenhar a tarefa que Cristo nos deixou. O mundo oferece tantos empecilhos que nos fazem pensar na impossibilidade da missão. Pensamos em coisas grandiosas e nos esquecemos das pequenas coisas que podemos fazer no nosso cotidiano, em casa com a nossa família, em nossas comunidades, em nossas Paróquias, no trabalho, nos estudos ou até mesmo em lugares mais que improváveis de se anunciar Jesus.
Ser missionário, a princípio, é ser discípulo, é estar junto do Mestre para Dele, de suas palavras e exemplos, aprender as tarefas que devemos cumprir. É estar diariamente com Jesus para nos formar, de modo a assumir seu estilo de vida e dar continuidade á sua missão. Para ser missionário é necessário, antes de tudo, ser imitador de Cristo: seus sentimentos, palavras, atos; é obedecer ao mandamento que nos faz ser reconhecidos como verdadeiros seguidores Dele: “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12).
Viver de modo que todos reconheçam a figura de Jesus é o melhor meio de evangelizar. O verdadeiro missionário é aquele que, como discípulo, conhece e ama o Mestre e, depois, não o guarda somente para si mesmo. Por isso, leva-o a todos através de sua alegria de viver. (Revista: Mundo e Missão – novembro 2012).
