sexta-feira, 30 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"




"20. UNIÃO ENTRE OS RELIGIOSOS
1. Oh! Dulcíssima caridade do Senhor, liga em união todos os Religiosos e faz que nos amemos sempre como irmãos; com grande alegria, com grande e perfeita alegria: faze, ó Senhor, que todos cooperemos ao triunfo da tua Igreja e da tua Misericórdia; que todos cooperemos, na caridade fraterna, à perfeita coesão das vontades, dos corações e das almas, com Jesus Nosso Senhor, nosso Salvador e nosso Amor! Faze, ó Senhor, que juntamente com muitas almas de Deus, juntamente com Dom Scalabrini, com o Pe. Marchetti, com o Pe. Faustino, com o Pe. Marco e com todos os Scalabrinianos, também este teu pobre servo, chinelo velho da Divina Providência, te ame, ó meu Deus, e na tua caridade divina se vivifique, se edifique e se una aos teus Santos e a Jesus Cristo, Nosso Senhor. " (p. 59)
E ontem foi aniversário de:
Cl. Claudemir de Melo Pereira (N)
Hoje é aniversário de:
Pe. Josiano Cândido dos Santos (N)
Nv. Laureano Silva de Carvalho (N)
E amanhã de:
Cl. José Cleilson de Souza Rodrigues (N)
E viva também São José Benedito Cotolengo (padroeiro secundário da nossa Congregação). Sua memória é celebrada hoje.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"




"19. MAIS COM O TERÇO DO QUE COM O CÓDIGO

2. Tenho certeza que no ponto da morte e igualmente durante a vida, pondo-me aos pés de Nosso Senhor Crucificado, assim deveria sempre ter feito, mesmo se tivéssemos dez Bulas papais a favor do nosso direito. E por isso resolvi assim, e desejo que, in Domino, assim continue, em concórdia e em união de caridade com o pároco. E que, se o Bispo decidir não nos dar autorização para a celebração particular só para os nossos abrigados, aqueles que não puderem ir à igreja para assistir à Missa, é evidente que não estarão obrigados, e será sempre um mal menor. Desejo que até que for possível, se mantenha a união com o pároco e o espírito de caridade: caso contrário, será preferível fechar o nosso Instituto. Seja assim. E Vossa Reverendíssima, caro padre, lembre-se, de vez em quando, de recomendar-me ao Senhor; amemo-nos em Deus, pois a caridade é o vínculo da perfeição e somente a respeito dela está escrito: Deus est Charitas! " (p. 58)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"




"19. MAIS COM O TERÇO DO QUE COM O CÓDIGO

Em nossa casa de Ameno surgiram problemas para a celebração da Missa dominical na Capela
Veja, por isso, caro Padre Guardião, que, ao dar a disposição relativa ao Santuário do Santo, em Ameno, eu fui mais com o terço na mão do que com o Código do Direito Canônico. Não procurei regular-me só na base do direito, mas tive em vista alguma coisa que me pareceu bem mais valiosa.
Fides, spes, charitas: tria haec, major autem horum charitas! Fé, Esperança e Caridade, são as três virtudes cardeais, mas a maior delas é a Caridade! Diante de Deus, certas são todas as três, muito mais que o direito, sem comparação, mas das três a maior é a Caridade... Assim, pois, vale mais uma migalha de caridade do que mil toneladas do direito. Com o direito nos enforcamos: com a caridade nos unimos em Cristo e nos santificamos." (p. 57 - 58)

Pe. Tarcísio Lovo

Hoje faz 5 anos que Pe. Tarcísio nos deixou (ao centro de camisa branca e calça preta).

terça-feira, 27 de abril de 2010

Encontro Estadual de CEB's





Nossa Paróquia Orionita estava lá.

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"18. O vício da murmuração
5. Vós todos lestes ou ouvistes falar do apóstolo da juventude que foi São Filipe Neri. Um dia foi confessar-se com São Filipe uma mulher que fazia profissão de vida santa. São Filipe a escutava com paciência e a admoestava e aconselhava a guardar melhor a língua, a não murmurar, a frear a língua, a não interpretar mal as ações do próximo. Mas a mulher, que fazia profissão de vida santa, continuava sempre na sua mesma fraqueza, no mesmo defeito. E então São Filipe, que era um santo e sabia das coisas - diziam todos que ele era meio esquisito, mas de fato o veneravam como um grande reformador da fé, e reformador da Igreja em Roma - disse àquela sua penitente:
- A senhora tem galinhas em casa?
- Sim, padre Filipe.
- Muito bem! Pegue uma galinha, torça o pescoço dela - a mulher calculava que o Pe. Filipe lhe diria que levasse a galinha para algum pobre ou para algum doente, mas qual nada-: Amanhã de manhã, levante-se bem cedo, quando ainda não houver ninguém pelas ruas de Roma, depene a galinha, espalhe as penas, uma a uma, enquanto a senhora vier até aqui, e depois na volta para casa, recolha todas as penas; depois me diga quantas penas a senhora conseguiu recolher. Fez a penitente aquilo que o Pe. Filipe mandou. Espalhou penas pelas ruas, girando por tudo que era rua e voltou para casa com a galinha toda depenada. Saiu de novo; refez a mesma caminhada, catando as penas e até que foi capaz de achar algumas delas; mas todas, de que jeito?... Pior é que havia um vento daqueles, sumindo com tudo que eram penas... Voltou enfim à igreja onde estava o Pe. Filipe:
- A senhora fez o que eu mandei?
- Fiz, sim senhor.
- A senhora espalhou todas as penas da galinha e depois recolheu? - Sim, Padre.
- E recolheu todas as penas?
- Não, Padre; só achei muito poucas delas...
- Exatamente; a senhora tem o vício da murmuração; é uma resmungadora, uma sussurrona; um dia contra a nora, outro dia contra a sogra, uma hora contra a vizinha da direita, outra hora contra a vizinha da esquerda, contra as conhecidas, contra as parentas, contra as amigas, contra as inimigas; implica com todos e com todas as pessoas e com todas as coisas; vive sempre a reclamar, a murmurar, a criticar; a sua língua é aguda, como diz a Sagrada Escritura: "Acuerunt linguas suas sicut serpentes..."; língua aguda como a da serpente quando solta o veneno. Veja quanto mal anda fazendo! E agora, como as penas da galinha, a senhora não consegue recolher mais, e assim todo o mal se vai alargando cada vez mais; e quando a senhora quiser retirá-lo não poderá mais, porque, diz o provérbio, as palavras boas se vão e só as da maldade voltam.
Caros meus clérigos, se por acaso tivermos caído nessa fraqueza e se ela se tornou um mal crônico, bem sabeis o que são os males crônicos: são os males sem cura, devemos usar o remédio radical nessa matéria; eliminar, custe o que custar, esse vício, extirpar esse vício maldito da murmuração, da maledicência para longe da nossa Casa - Da pregação do dia 19/12/1939 -Parola XI, 314 ss" (p. 56 - 57).

Feliz aniversário


Nossos parabéns ao Pe. Pedro Custódio da Silva Filho (N)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

de siderópolis


"Liberdade é sempre jovem"
Jovens da paroquia Nossa Senhora Aparecida de Sideropolis participam do retiro de formação

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"





"18. O VÍCIO DA MURMURAÇÃO

4. Entre os propósitos que ides fazer durante a novena e que ireis colocar diante do Menino Jesus na noite do Natal, queirais colocar o propósito de parar com a murmuração e de purificar o coração e a língua para que tudo se renove: omnia, voces et opera, tudo, as palavras e as obras; os corações, as palavras e as ações. E, se é para ser religiosos, sede religiosos de verdade; caso contrário, é melhor irdes embora com a bênção de Deus... (silêncio de sepultura )." (p. 55 - 56).

domingo, 25 de abril de 2010

Diaconato do Márcio



O Márcio Lopes Vieira nos convida. Vamos todos prá Itália. É logo ali.

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"


"18. O Vício da murmuração
3. Caros clérigos, entendamo-nos bem (Dom Orione fala em tom paternal, mas com firmeza): os murmuradores, os resmungões, aqueles que veem tudo com malícia, aqueles que têm sempre algo para dizer contra o Superior A ou contra o Assistente B (...) são indignos de ficar no meio de nós. E os murmuradores e maledicentes, são amaldiçoados por Deus. É melhor que sejam amaldiçoadas as murmurações! Susurro et bilinguis maledictus!" (p. 55)

sábado, 24 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"18. O VÍCIO DA MURMURAÇÃO

2. Onde anda o espírito de mortificação, se não suportamos nada que nos mortifique? Onde está o espírito de abnegação, se nada admitimos que nos faça sofrer? Gente assim não tem espírito, não tem intenção de suportar nenhum incômodo, não compreende os tempos, nem as situações, nem as circunstâncias. 'Crescit malitia in ore tuo, cresce a malícia no teu coração'... Como nasce a má erva, assim nascem a murmuração e a malícia na tua boca. E não raro se ultrapassam os limites, até o ponto de desacreditar os confrades, de modo indigno, não pensando que 'melius est nomen bonum quam divitiae multae, Não pensam que é melhor, que vale mais, a honra, a estima, o bom nome, do que as muitas riquezas'. Metem-se a criticar, a falar mal, a interpretar mal todas as coisas. 'Crescit malitia in ore tuo, Cresce a malícia em tua boca'! (p.55)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Parabéns!


Parabéns aos nossos confrades:
Cl. Marcelo Coelho Carneiro (N) aniversaria hoje, dia de São Jorge, mártir
e Pe. Orlando Alessandro Gonçalves (N) aniversaria amanhã, dia 24

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"18. O VÍCIO DA MURMURAÇÃO

A Sagrada Escritura diz: 'Susurro et bilinguis maledictus, o mumurador e o homem de duas palavras são malditos! (Eccl. 28,15).' Maldito aquele que é murmurador e que tem língua dupla, como o Jano de duas cabeças e de duas caras... Maledictus susurro et bilinguis! Como se fica mal em uma Casa quando há alguém que vive murmurando, que tem sempre alguma acusação; quando alguém, por natural disposição, tem língua venenosa contra os outros, por causa da comida, por uma coisa ou por outra, ou fala contra o Assistente ou contra algum companheiro. Que coisa triste!... Será que não somos mais religiosos?" (p. 55)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"17. CARIDADE NAS PALAVRAS

Aqui, em casa, devo ter pelo menos quatro ou cinco 'parlamentares' que parlamentam de dia, parlamentam de noite, parlamentam na mesa, parlamentam nos patamares das escadas e ao longo dos corredores. Eu corro de cá e de lá e eles nunca têm tempo de me perguntar se há alguma coisa em que poderiam me dar uma mãozinha. Mas sempre têm muitas sugestões para me dar! Se, porém, alguém pede um padre para atender um moribundo no hospital, eles não podem... Se se precisa de alguém para ouvir alguma pessoa na sala de visitas, eles não podem; se há um pedido para um padre rezar Missa no domingo na cadeia, no hospital ou para os nossos aspirantes: oh, não, não é possível!
Louvado seja Deus! Benditos sejam todos esses conselheiros profissionais desse nosso mundo! Mas que, pelo menos, cuidem de não gastar todo o tempo em julgar os outros!
- De uma pregação de 31/05/1927" - a fota é da entrada da Casa Amarela (p. 54)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Na Casa provincial


Pe. Almarinho Vicente Lazzaris, Postulante da Casa Amarela de amarelo e Pe. Gilberto Ferreira da Silva

Na Casa provincial


Cl. Osvaldir Ribeiro Mendes, Pe. Gilberto Ferreira da Silva, Pe. Almarinho Vicente Lazzaris e Irmãs Orionitas na Casa provincial Brasil Sul (São Paulo)

PIMC


Irmãs Orionitas em Cotia, SP.

PIMC

As Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (Orionitas) em Cotia, SP.

Postulantes e Teólogos


Postulantes e teólogos orionitas de Cotia, SP

Cotia


Pe. Evaldino Borges Dias, Ir. Maria Rufina, Osvaldir Ribeiro Mendes, Cl. Marcelo De Menech Machado e amigos em Cotia, SP

Postulantes


Cl. Osvaldir Ribeiro Mendes e Cl. Marcelo De Menech Machado com os Postulantes do Núcleo Vocacional Pe. José Rosin, Cotia (Casa Amarela)

Aniversariante


Pe. Antônio Dárida (S), aniversaria hoje.

Aniversariante


Pe. Gilmar Joaquim Hermes, nosso ecônomo provincial Brasil Sul, aniversaria hoje (21 de Abril) também.

Aniversariante


Hoje, 21 de Abril é também aniversário do Pe. Ridz Antunes dos Santos (N)

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"




"!6. Não crítica, mas correção fraterna
7. Uma outra coisa importante: em todas as casas deve haver a mesma uniformidade em tudo. Na América fiquei sabendo que numa casa se deixavam de lado certas orações que se rezam aqui e que tinham introduzido orações criadas na Argentina. Em outra casa já tinham imprimido um livro de orações, sem os Sacramentos e sem outras nossas práticas de piedade.
Cada congregação deve ter suas próprias tradições e usos. Oh, gostaria que vísseis os Salesianos, como valorizam suas tradições e como zelam pela uniformidade. Até no modo de vestir é bom que, possivelmente, tenhamos uniformidade. Talvez não possamos fazer tudo em toda a parte, segundo a regra, e devamos usar o hábito usado pelo clero de cada nação." (p. 54 - a foto é da entrada do Núcelo Vocacional Pe. José Rosin em Cotia, SP, também conhecida como Casa Amarela)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pensamento para a Terça



"É, porém, feitio dos homens rebelar-se aos males medíocres e dobrar-se, em silêncio e inércia, ao peso do mal extremo, suportando não por verdadeira resignação, mas graças a uma espécie de torpor, o excesso do que a princípio parecia intolerável." (A. Manzoni em 'Os noivos')

Carta aberta aos bispos católicos de todo o mundo


Hans Küng *
Tradução: ADITAL

Nos anos 1962-1965 Joseph Ratzinger -hoje Bento XVI- e eu éramos os dois mais novos teólogos do Concílio. Hoje, somos os mais anciãos e os únicos em plena atividade. Sempre entendi meu compromisso teológico como um serviço à Igreja. Por isso, movido pela preocupação com a crise de confiança que atinge essa nossa Igreja, a mais profunda que recordamos desde os tempos da Reforma, dirijo-me a vós com uma carta aberta, na comemoração do quinto aniversário do pontificado de Bento XVI. De fato, esse é o único meio de que disponho para entrar em contato com vocês.

Apreciei muito o convite do papa Bento, que, no início de seu pontificado, me concedeu uma conversa de quatro horas -apesar da minha posição crítica ao seu respeito- que se desenvolveu bem amigavelmente. Tive a esperança de que Joseph Ratzinger, meu colega na universidade de Tübingen, teria encontrado o caminho rumo a uma ulterior renovação da Igreja e um entendimento ecumênico, no espírito do Concílio Vaticano II. Infelizmente, minhas esperanças, bem como as de tantas/os crentes que vivem com compromisso a fé católica, não se realizaram. Tive a oportunidade de comunicar-lhe isso mais de uma vez através das correspondências que lhe enviei.

Sem dúvida, ele nunca deixou de cumprir com consciência os compromissos cotidianos do papado, e nos presenteou com três encíclicas sobre a fé, a esperança e a caridade. Porém, frente ao maior desafio de nosso tempo, a cada dia mais, seu pontificado apresenta-se como uma ocasião perdida, por não ter sabido captar uma serie de oportunidades:

- Faltou a reaproximação com as Igrejas evangélicas, sequer consideradas Igrejas no sentido próprio do termo: daí a impossibilidade de um reconhecimento de suas autoridades e da comum celebração da Eucaristia.

- Faltou a continuidade do diálogo com os judeus: o papa reintroduziu o uso pré-conciliar da oração para a iluminação dos judeus; acolheu na Igreja alguns bispos notoriamente cismáticos e antissemitas; sustenta a beatificação de Pio XII; e leva a sério o judaísmo enquanto raiz histórica do cristianismo; não como comunidade de fé que hoje também busca seu caminho de salvação. No mundo inteiro os judeus expressaram indignação pelas palavras do Pregador da Casa Pontifícia que, na liturgia da Sexta-Feira Santa, comparou as críticas dirigidas ao papa com as perseguições antissemitas.

- Com os muçulmanos faltou levar adiante um diálogo pautado na confiança. Sintomático nesse sentido é o discurso pronunciado pelo papa em Regensburg: mal aconselhado, Bento XVI apresentou o Islã com uma imagem caricatural, descrevendo-o como uma religião desumana e violenta e alimentando assim a desconfiança entre os muçulmanos.

- Faltou a reconciliação com os povos autóctones da América Latina: com toda seriedade, o papa afirmou que aqueles povos colonizados "desejassem" a acolher a religião dos conquistadores europeus.

- Desperdiçou-se a oportunidade de vir em socorro das populações da África na luta contra a superpopulação e contra o HIV, dando o aval à contracepção e ao uso de preservativos.

- Perdeu-se a oportunidade de se reconciliar com a ciência moderna, reconhecendo sem ambiguidade a teoria da evolução e aderindo sempre com as devidas diferenciações às novas perspectivas das pesquisas, por exemplo, sobre as células-tronco.

- Faltou, enfim, assumir, no interior mesmo do Vaticano, o espírito do Concílio Vaticano II como bússola da Igreja católica, levando adiante as reformas.

Este último ponto, queridíssimos bispos, tem um valor crucial. Este papa nunca parou de relativizar os textos do Concílio, interpretando-os em sentido regressivo e contrário ao espírito dos Padres Conciliares; chegando até a se contrapor expressamente ao Concílio Ecumênico que representa, com base no direito canônico, a autoridade suprema da Igreja católica:

- Readmitiu, incondicionalmente, na Igreja Católica os bispos tradicionalistas da Fraternidade de Pio X, ordenados ilegalmente fora da Igreja Católica que recusaram o Concílio em alguns pontos essenciais;

- Promoveu através de todos os meios a missa medieval tridentina e, ocasionalmente, celebra ele mesmo a Eucaristia em latim virando as costas aos fiéis;

- Não concretiza o entendimento com a Igreja Anglicana previsto nos documentos ecumênicos oficiais (ARCIC); ao contrário, procura puxar os padres anglicanos casados para a Igreja Católica romana, renunciando à obrigação do celibato;

- Potencializou, em âmbito mundial, as forças anticonciliares no interior da Igreja através da nomeação de altos cargos anticonciliares (por ex.: Secretaria de Estado, Congregação para a Liturgia) e de bispos reacionários.

O papa Bento XVI parece afastar-se sempre mais da grande maioria do povo da Igreja que já, por si, é levado a desinteressar-se do que acontece em Roma e, no melhor dos casos, se identifica com sua paróquia e com o bispo local.

Sei que muitos de vocês sofrem com esta situação: a política anticonciliar do papa tem todo o apoio da Cúria Romana, que procura sufocar as críticas entre os bispos e no seio da Igreja e busca, por todos os meios, desacreditar aos dissidentes. Em Roma, faz-se o esforço para dar crédito, com renovadas exibições de luxo barroco e manifestações de grande impacto midiático, a uma imagem de Igreja forte, com um "vigário de Cristo" absolutista, que reúne em suas mãos os poderes legislativo, executivo e judiciário. Mas a política de restauração de Bento XVI faliu. Suas aparições públicas, suas viagens, seus documentos, não serviram a influenciar no sentido da doutrina romana as idéias da maioria dos católicos sobre várias questões controvertidas e, em particular, sobre a moral sexual. Nem seus encontros com os jovens, pertencentes em grande parte a grupos carismáticos de orientação conservadora, puderam frear a fugas da Igreja, ou incrementar as vocações ao sacerdócio.

Em sua qualidade de bispos, certamente, vocês são os primeiros a perceber dolorosamente a renúncia de dezenas de milhares de sacerdotes que, desde o Concilio até hoje, se demitiram de seus cargos, sobretudo, devido à lei do celibato. O problema das novas vocações atinge não só os padres, mas também as congregações religiosas, as freiras, os leigos consagrados. A resignação e a frustração se difundem no meio do clero e, sobretudo, entre seus expoentes mais ativos; muitos sentem-se abandonados em suas necessidades e sofrem por causa da Igreja. Em muitas de suas dioceses vê-se claramente um maior número de igrejas desertas, de seminários e de presbitérios vazios. Em muitos países, com o pretexto da reforma eclesiástica, se decide por juntar muitas paróquias, muitas vezes contra sua vontade, para construir gigantescas ‘unidades pastorais’ confiadas a um pequeno número de padres sobrecarregados pelo trabalho excessivo.

E, por fim, aos muitos sinais da crise em andamento, junta-se o espantoso escândalo dos abusos cometidos por membros do clero contra milhares de adolescentes -nos Estados Unidos, na Irlanda, na Alemanha e em outros lugares-, acompanhado por uma falta de liderança, uma crise sem precedentes. Não se pode silenciar sobre o fato de que o sistema mundial de ocultamento dos abusos sexuais do clero respondesse às disposições da Congregação Romana para a Doutrina da Fé (pela qual era responsável, entre 1981 e 2005, o cardeal Ratzinger), que, no mais rigoroso silêncio, desde o pontificado de João Paulo II, reunia a documentação sobre estes casos. Em 18 de maio de 2001, Joseph Ratzinger divulgou para todos os bispos uma carta de tom solene sobre os delitos mais graves ("Epistula de delictis gravioribus" - Carta sobre os delitos mais graves), impondo ao caso de abuso o "segredo pontifício", cuja violação é castigada pela Igreja com severas sanções. É com razão, portanto, que muitos exigiram um pessoal ‘mea culpa’ ao prefeito de outrora, hoje papa Bento XVI. Este, porém, não acolheu a boa oportunidade da Semana Santa; ao contrário, fez declarar "urbi et orbi" (à cidade -Roma- e ao mundo), no domingo de Páscoa, sua inocência através do cardeal decano.

Para a Igreja Católica, as consequências de todos os escândalos divulgados são devastadores, como confirmaram alguns de seus maiores expoentes. A suspeita generalizada já golpeia indiscriminadamente inúmeros educadores e pastores de grande compromisso e de conduta irrepreensível. É vossa tarefa, estimadíssimos bispos, perguntar-se qual será o futuro de vossas dioceses e o da nossa Igreja.

Não é minha intenção vos propor um programa de reformas. Já fiz isso mais de uma vez, quer antes, quer depois do Concílio. Aqui quero limitar-me a apresentar-lhes seis propostas, as quais, estou convencido, são partilhadas por milhões de católicos que não têm voz.

1. Não calem. O silêncio frente a tantos gravíssimos abusos vos torna responsáveis. Ao contrário, toda vez que pensam que determinadas leis, disposições ou decisões vão ter efeitos contraproducentes, deveriam declará-lo publicamente. Não escrevam cartas a Roma para fazer ato de submissão e devoção, mas para exigir reformas.

2. Tomem as rédeas para iniciativas reformadoras. Muitos, na Igreja e no episcopado, se queixam de Roma; nunca, porém, tomam a iniciativa. Mas, se hoje nesta ou naquela diocese ou comunidade os paroquianos param de frequentar a missa; se a atividade pastoral não dá resultados; se falta abertura para os problemas e os males do mundo; se a cooperação ecumênica está reduzida ao mínimo, não se pode descarregar todas as culpas sobre Roma. Todos, desde o bispo até ao padre e o/a leigo/a, devem comprometer-se com a renovação da Igreja em seu ambiente de vida pequeno ou grande que seja. Muitas coisas extraordinárias nasceram nas comunidades e, em geral, no seio da Igreja, em nível pessoal ou de pequenos grupos. É vossa tarefa na qualidade de bispos, promover e sustentar tais iniciativas, assim como responder, sobretudo nesse momento, às justificadas queixas dos fiéis.

3. Agir colegiadamente. O Concílio decretou, após forte debate e contra a tenaz oposição curial, a colegialidade dos papas e dos bispos em analogia à história dos apóstolos: o mesmo Pedro não agia fora do colégio dos apóstolos. Mas no período pós-conciliar o papa e a cúria ignoraram esta fundamental decisão conciliar. Desde que, somente dois anos depois de Concílio e sem nenhuma consulta ao episcopado, Paulo VI promulgou uma encíclica em defesa da controvertida lei do celibato, a política e o magistério pontifício voltaram a funcionar segundo o velho estilo não colegiado. Na mesma liturgia o papa se apresenta como um autocrata, diante do qual os bispos, dos quais ele gosta de se rodear, são meros comparsas sem voz ou voto. Portanto, amadíssimos bispos, não podem agir só individualmente, mas comunitariamente com outros bispos, com padres, com as mulheres e os homens que formam o povo da Igreja.

4. A obediência absoluta se deve somente a Deus. Vocês todos, no momento da solene consagração à dignidade episcopal, juraram obediência incondicional ao papa. Todavia também sabem que a obediência absoluta deve-se não tanto ao papa, mas somente a Deus. Por isso, não devem ver aquele juramento como um obstáculo que os impeça de dizer a verdade sobre a atual crise da Igreja, da vossa diocese e do vosso país. Sigam o exemplo do apóstolo Paulo que se opôs a Pedro "abertamente, porque ele se tornara digno de censura" (Gal. 2,11). Pode ser legítimo fazer pressão sobre as autoridades romanas, em espírito de fraternidade cristã, quando elas não aderem ao espírito do Evangelho e de sua missão. Numerosas conquistas -como o uso das línguas nacionais na liturgia, as novas disposições sobre os casamentos mistos, a afirmação da tolerância, da democracia, dos direitos humanos, do entendimento ecumênico e de muitas outras coisas-, foram alcançadas graças a uma tenaz pressão de baixo.

5. Procurar soluções regionais: o Vaticano mostra-se, muitas vezes, surdo a justificadas exigências dos bispos, dos padres e dos leigos/as. Uma razão a mais para caminhar para soluções regionais. Como bem sabem, um problema particularmente delicado é constituído pela lei do celibato, uma norma de origem medieval que, com razão, é agora colocada em discussão em todo o mundo precisamente no contexto do escândalo suscitado pelos abusos sexuais. Uma mudança em contraposição a Roma parece praticamente impossível; mas, não é por isso que estão condenados à passividade. Um padre que depois de serias reflexões tenha amadurecido a decisão de casar não deveria ser obrigado a se demitir automaticamente de seu cargo, se pudesse contar com o apoio de seu bispo e da comunidade. Uma conferência episcopal sozinha poderia abrir a estrada a caminho de uma solução regional. Melhor seria, porém, visar uma solução global para a Igreja no seu conjunto. Por isso,

6. peça-se a convocação de um Concílio: se para chegar à reforma litúrgica, à liberdade religiosa, ao ecumenismo e ao diálogo interreligioso foi necessário um Concílio, o mesmo vale hoje frente aos problemas que se apresentam em termos tão dramáticos. Um século antes da Reforma, o Concílio de Constança tinha decidido a convocação de um Concílio a cada cinco anos, decisão que, porém, não foi atendida pela Cúria Romana, que, sem dúvidas, também hoje fará tudo que puder para evitar um concílio do qual pode temer uma limitação de seus poderes. É responsabilidade de todos vocês conseguir que se aprove a proposta de realização de um Concílio, ou pelo menos de uma assembléia episcopal representativa.

Frente a uma Igreja em crise, este é o apelo que dirijo a vocês, estimadíssimos bispos: vos convido a colocar na balança o peso de vossa autoridade episcopal, revalorizada pelo Concílio. Na difícil situação que estamos vivendo, os olhos do mundo estão dirigidos para vós. Inúmeros são os católicos que perderam a confiança em sua Igreja; e o único jeito para contribuir para restaurá-la é o de enfrentar honestamente e abertamente os problemas, para adotar as reformas necessárias. Peço-lhes, respeitosamente, que façam o que lhes corresponde; quando possível, em colaboração com outros bispos; mas, se necessário, também sozinhos, com apostólica ‘coragem’ (At 4,29.31). Deem um sinal de esperança aos vossos fiéis; deem uma perspectiva à nossa Igreja.

Saúdo-vos na comunhão da fé cristã.

[Fonte: La Repúbblica (diário italiano), 15 abril 2010].

* Catedrático emérito de Teología Ecuménica en la Universidad de Tubinga (Alemania) y presidente de Global Ethic

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"

"16. Não crítica, mas correção fraterna


6. Eu fiquei sabendo de certas coisas escritas por Clérigos daqui, coisas que nem Dom Sterpi me tinha escrito. Os defeitos de uma casa fiquem nela.
Sobre esse ponto não se deve jamais permitir que escrevam a respeito da casa aquilo que não é bom que se saiba. Podem escrever por exemplo: Passou por aqui Dom Sterpi, tudo bem... mas, disposições disciplinares, expulsões, etc... e coisas que, ao serem divulgadas, não fazem bem, não e não!
As mudanças e menos ainda as razões de certas mudanças, não devem ser assunto de fofocas com os clérigos." (p. 53 - 54)

Em Siderópolis










Pe. Cristiano dos Santos é homenageado em Siderópolis, SC, ao celebrar ali a sua primeira Missa.

Em Siderópolis




Em Siderópolis, Pe. Cristiano Aparecido dos Santos celebra sua primeira Missa ao lado do Pe. Vanderci José Rocha

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Veja o Vídeo das Belas Pinturas realizadas em Rio Claro


Assista ao novo Vídeo Pastado por Orionmundi
Pe. Bogaz coordena a produção das Pinturas da Via Sacra pintadas a muitas mãos.
Não deixe de assistir.

pensamento da segunda

"Há momentos em que a alma dos moços não vacila em ceder a quem lhe peça rasgos de abnegação ou sacrifício" (Alessando Manzoni em 'Os noivos')

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA

"Quando eu estava em Voghera, no convento dos frades, nós aspirantes ficávamos completamente separados dos padres. Havia o padre encarregado de cuidar de nós e os outros padres nem podiam falar conosco, agora, ao invés, quem sabe não estejamos muito certos nesse ponto.
Os alunos e colegiais devem formar um grupo à parte. Vamos devagar a contar alhos e bugalhos aos aspirantes e fiquemos atentos que línguas maldosas não propaguem nem divulguem tudo de errado que pode haver em nossa casa e ainda divulguem para outras casas."
(p. 53)

domingo, 18 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA

4. Sempre que acontecer alguma coisa no meio de nós, o melhor é chamar a pessoa e dizer: escute, amigo...
Criticar só faz mal. Pelo contrário, faz parte da caridade aconselhar o irmão. E toda atenção para não fazer críticas, especialmente na presença dos Clérigos e de outras pessoas, de modo particular críticas sobre os assuntos paroquiais. "
(p. 53)

sábado, 17 de abril de 2010

Recado do Pe. Rezende

Diretores e Leigos participantes do ENEMECO.

Como já é de conhecimento de todos e consta na nossa agenda anual, teremos nos dias 23 e 24 de Julho de 2010, o ENEMECO em Araguaina-TO.
Tema deste ano: Gestão das Obras.

Devido as distâncias e a falta de promoções aéreas no trecho de Brasília-DF para Araguaina-TO, a casa de Brasília, Instituto Dom Orione, fretou um ônibus semi-leito para viajarmos com mais segurança, conforto e tranquilidade e assim participarmos deste grande evento que neste ano será na nossa provincia.

Estamos oferecendo a oportunidade para podermos viajar juntos.
Veja o que segue:

Carro: Ônibus Semi-Leito com descanso para as pernas, mantas, travesseiros, ar condicionado, TV, DVD, frigobar com água mineral na ida e volta, porta copos, sistema de som, benheiro e bagageiro.

20/07/2010 - Terça feira - Saída de Brasília-DF a noite.
21/07/2010 - Quarta feira - Chegada em Araguaina à tarde.
22/07/2010 - Quinta feira - Confraternização já agendada no Rio Araguaia ou Rio Tocantins.
23/07/2010 - Sexta feira - ENEMECO
24/07/2010 - Sábado - ENEMECO e Retorno para Brasília - DF no horário a combinar.
25/07/2010 - Domingo - Chegada em Brasília na parte da tarde.

Preço por pessoa: R$ 210,00

Atenção: Vagas Limitadas.
Prazo para fazer a reserva: até 30 de abril de 2010.

Pedimos que a reserva seja feita pelo telefone 061-32486043, falar com Cássia no Instituto Dom Orione ou pelos e-mails: jcrezende@terra.com.br ou kca.hta@gmail.com

OBS: Quem precisar chegar antes em Brasília-DF, daremos hospedagem no Instituto Dom Orione antes e depois da viagem.

Um grande abraço a todos e peço que divulgue este e-mail para as nossas casas.

Pe. Rezende e equipe de organização de Brasília.
TEL: 061-32486043
CEL: 061-96494655

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA
3. No navio havia um passageiro que comungava duas ou três vezes por dia. Viajávamos cinco ou seis Sacerdotes. Havia um Redentorista, um Carmelita, havia um Bispo e havia eu, e ainda o Capelão... Viajavam também os nossos clérigos argentinos, que se levantavam cedo; e eu também, para não dar mau exemplo, tinha que me levantar (risadas). Eu rezava Missa e o tal viajante comungava. Depois rezava Missa o Redentorista e o tal camarada comungava... o Bispo... e ele comungava. Era uma espécie de paspalhão, desordenado na pessoa, com um enorme terço sempre na mão e um tremendo escapulário no pescoço.
Aí nós nos reunimos e conferimos que era isso mesmo: cinco ou seis comunhões por dia. Resolvemos chamá-lo e falar claro. Quem o chamou fui eu e lhe disse: 'Escute aqui, meu bom homem, certamente Você ama tanto a Deus, mas sabe que a Comunhão não se pode fazer mais que uma vez por dia?'. E assim tudo se arrumou e acabou aquela espécie de escândalo. " (p. 52 - 53)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aniversário do Diretor geral


Nosso Superior geral Dom Flavio Peloso está de idade nova.

Aniversário do Diretor geral


Foi hoje o "compleanno" de Dom Flávio Peloso

Duplo aniversário



Hoje, além do nosso Superior geral Dom Flávio Peloso, aniversaria também o Santo Padre, o Papa Bento XVI.
Saúde e paz prá eles na condução da Congregação e da Igreja de Deus. Viva!

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA

2. Mas, sei lá, acontece um incidente, um contratempo... o Clérigo A. fica sabendo de tudo e os Sacerdotes da mesma Casa não são informados de nada. E daí nascem mal-entendidos e discórdias. Se estou falando tudo tão claro, de forma tão aberta, é porque estou constatando que não se conta nada ao Sacerdote, que deveria saber os fatos, e por isso criam-se divisões, rachas e partidos.
Devemos adotar não só um tom de seriedade, mas, de espírito religioso. Surgiram atritos e descontentamentos? Muito bem, chamemos o indivíduo e falemos claro, com caridade, mas bem claro."
(p. 52)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dom Enemézio


Estiveram na Sede provincial Brasil Sul (São Paulo) no Café da manhã os sres. Bispos Dom Enemesio Lazzaris e Dom Ladislau Biernaski. Eles estão em São Paulo hoje por ocasião do lançamento da cartilha da CPT - Comissão Pastoral da Terra, da qual Dom Ladislau (Bispo de São José dos Pinhais) é presidente e Dom Enemesio (Bispo de Balsas) é vice-presidente. Segue a programação:
Manhã: lançamento da Cartilha e coletiva com a imprensa
Tarde: Debate sobre os problemas no campo.
Endereço: Praça da Sé, 108 - 7. andar - Editora UNESP

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"16. NÃO CRÍTICA, MAS, CORREÇÃO FRATERNA

1. Exatamente hoje o Visitador me disse que precisou afastar um Sacerdote que vivia numa nossa casa, porque ficara sabendo, com absoluta certeza, que esse padre fazia crítica contra a mesma casa que lhe dava hospitalidade. E me dizia: veja o mal que fazem sacerdotes que nem são da Congregação, especialmente em Roma, onde até pequenas coisas acabam chegando ao conhecimento do Cardeal A ou de Mons. B, e aquele Sacerdote, eu percebi logo como problemático, desde Roma.
Repito o que disse: precisa acabar com esse habito de fofocar com os Clérigos e de espalhar para eles as coisas íntimas e delicadas da Casa e da Congregação. Coisas que podem fazer bem, essas, sim, se digam a todos."
(p.52)
Lembramos que ontem, dia 14, aniversariaram:
Pe. Newton José Furtado Pereira (S)
Pe. André Luiz de Souza Gomes (N)
E amanhã, dia 16, aniversariam:
Dom Flavio Peloso (Superior geral)
Nv. Luís Vieira da Costa (N)
Parabéns!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Clayton Munhoz na India?

A foto mostra o Cl. Clayton Munhoz na India, mas desde ontem está ele em São Paulo. Veio resolver problemas de documentação e aproveitará a ocasião para uma visita a seus familiares que moram em Castilho, SP.

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"Nos colégios e nos hospitais há uma sala de isolamento para os enfermos com doenças contagiosas.
E o contágio atinge especialmente aos jovens. Hoje o Visitador me falava de um Instituto, no qual ele é visitador e onde teve que tomar uma medida radical para arrancar as raízes desse joio malvado da crítica e curar de vez a planta; precisou expulsar alguns, porque verificou que espalhavam cizânia e envenenavam a vida religiosa. " (p. 51)

terça-feira, 13 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"





"Havia em Genova um Padre muito benemérito que Dom Risi e Dom Perduca bem conheceram. Eu fazia os Exercícios Espirituais naquela Casa e uma vez lhe disse: 'Mas, Padre, o senhor não vai jantar?' E ele me respondeu: 'prefiro ir dormir sem janta a ter que escutar sempre aquela bendita língua a fazer críticas'...
Justo hoje no Ofício líamos: 'libera me, Domine, a lingua dolosa, livra-me, Senhor, da língua enganadora'... pior então quando a crítica se faz por trás, e na frente se apresenta outra cara e outras palavras, aí, além da crítica há também a falsidade. É uma verdadeira doença contagiosa." (p. 51)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A caridade"





"Havia coisas que Dom Bosco não tolerava. Dom Bosco não tolerava o vício, as conversas não boas e entre as coisas que não tolerava estava esta: Dom Bosco não tolerava os divulgadores das falhas alheias... Não tolerava os murmuradores, os bisbilhoteiros, os sussurradores, os críticos da vida alheia... aqueles que envenenam a vida de uma casa.
E então, qual será o corolário das palavras que eu vos disse? Eliminar, quer dizer, acabar de vez com a mania das críticas, com os profissionais das maledicências. Quando nos dermos conta de alguém com a paixão mórbida pela crítica, quando vemos que o fulano não se corrige, é hora de cortar pela raiz. " (p. 51)

domingo, 11 de abril de 2010

"O Espírito de Dom Orione - A Caridade"





"A Ecritura fala claro. Devemos ter para todos um manto de bondade e de caridade fraterna para cobrir os defeitos uns dos outros; julgo que quando o Apóstolo dizia: 'alter alterius onera portate, carregai os fardos uns dos outros', ele queria incentivar-nos a suportar mutuamente as nossas fraquezas e, assim, não nos destruirmos reciprocamente. É terrível esta peste mortífera. Quando pega, dificilmente alguém consegue se libertar dela. É como uma infecção, uma pandemia moral. Chega-se ao ponto de inventar coisas que não existem e propalar, não só o que infelizmente pode ser verdade e que precisa ser cancelado, mas tantas vezes é o espírito de crítica que aflora e brota da mais baixa paixão e do mais azedo ciúme." (p. 50 - 51).
Ontem foi aniversário do nosso confrade Cl. Francisco José Farias Barbosa (N)
e hoje é aniversário o Cl. Aparecido Pereira da Silva (S)
Parabéns!

sábado, 10 de abril de 2010

Santa Ceia em Tocantinópolis


O Ministério Jovem da RCC da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, de Tocantinópolis, Tocantins, promoveu em grande estilo a encenação da Via Sacra Viva, no Quadrilódromo de Tocantinópolis. Participaram jovens e madrinhas orionitas. O bispo diocesano Dom Giovane Pereira de Melo e a Comunidade Orionita local assistiu a apresentação, que teve um público estimado em mil e quinhentas pessoas. Veni Sancte Spiritus
Cl. Gilson Gaigher Junior

Márcio Vieira em Incoronata

Pàscoa na Basilica-Santuàrio Madre di Dio Incoronata (Foggia, sul da itàlia). Na foto: a sinistra è Don Francesco Mazzitelli (Reitor-Paroco), ao centro eu, e a direita Don Achile Morabito que presidiu a missa.BUONA PASQUA a tutti vòi !